Os calçados servem como suporte de proteção e aprimoramento das funções desempenhadas pelos pés, no entanto, os diferentes modelos pautados na estética, são uma das principais causas de desordens musculoesqueléticas. OBJETIVO: Avaliar o impacto do uso dos calçados com salto em mulheres com idade entre 18 e 35 anos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado entre abril a junho de 2019, com 50 mulheres de uma instituição de ensino. Os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado e Escala Analógica Visual de Dor. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética sob o número de parecer 2.028.140. Todas as voluntárias assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. Os dados foram organizados em planilha Excel e a análise estatística pelo software Action, com aplicação do teste de t student. Considerou-se significativos valores de p<0,05. Os dados foram expressos em tabelas e figuras. RESULTADOS: 56% encontra-se com idade entre 17 a 21 anos, 64% (n=24) e apenas estuda (64%, n=32). 60% (n=30), descrevem usarem salto entre 1 a 2 dias da semana, seguido de 32% (n=16) para 5 a 6 dias, tendo prevalência de saltos de 3 a 6 centímetros (58%, n=29), do tipo grosso (52,5%, n=42). 37% relata manter-se de salto caminhando ou sentada, apresentando dor de moderada (38,75%, n=31) a intensa (38,75%, n=31), em especial, na base dos metatarsos, seguido da lombar, panturrilha e dedos. CONCLUSÃO: O uso de calçados com salto gera sobrecarga, levando a quadro dolorosos e posturais. A apresentação dos sintomas são diretamente proporcionais ao tempo de uso e o tipo de salto.