Introdução: Sabe-se que a espinha bífida representa uma má-formação congênita que acarreta em prejuízos no desenvolvimento sensório-motor, predispondo o lactente a necessitar de fisioterapia desde o seu nascimento. Objetivo: buscar evidências de estudos científicos sobre a atuação da fisioterapia em crianças portadoras de espinha bífida. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática de literatura. As fontes de pesquisa foram obtidas por meio de levantamento bibliográfico, utilizando artigos publicados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Publicações Médicas (PubMed/Medline), e Google Scholar. Resultados e discussão: os estudos constataram que, a fisioterapia contribui para o aprendizado das habilidades motoras, locomoção, ajustes posturais, maior independência funcional, através da cinesioterapia, estimulação neuromuscular, facilitação neuromuscular proprioceptiva, entre outros. Conclusão: através da fisioterapia, estas crianças irão desenvolver novas habilidades sensório-motor, prevenir encurtamentos musculares e complicações secundárias a espinha bífida, estimulando todo o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.