Resumo Neste estudo de revisão sistemática de literatura, pretende-se identificar a interseccionalidade como conceito e método analítico nas pesquisas sobre as infâncias, investigando como bebês/crianças afetam e são afetados pelos marcadores sociais de classe social, gênero, raça, deficiência e geração advindos de seus contextos familiares, institucionais, sociais e culturais. São analisadas influências de marcadores interseccionais, sua relação com a pobreza, discriminação, racismo, adulcentrismo e capacitismo. Tenciona-se as lacunas nas políticas públicas para infância, destacando a importância do acesso à educação infantil pública, protagonizada por bebês/crianças, a qual é capaz de contribuir para a emancipação humana e para o enfrentamento à desigualdade social.