“…Há o consenso de que no sertão predomina o ritmo dado pela natureza (MORAES, 2002), porém, a diferença é que a relação do sertanejo com o lugar onde vive não é só de repulsa e hostilidade, mas também de harmonia. Guimarães Rosa, ao não partilhar da visão dualista (SPERBER, 1996) e olhar o sertão a partir de dentro, revela claramente em suas obras a beleza de um território que se torna lugar para quem o habita, posto que é construído a partir de memórias. Rende-se aqui à categoria lugar, sinônimo de uma porção do espaço apropriável para a (sobre)vida, por meio do corpo e dos sentidos.…”