O artigo pretende contribuir com as discussões sobre as narrativas de memórias feridas obtidas a partir da metodologia do depoimento especial de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, e como essa memória coletiva revelada nas narrativas, a partir da busca de um direito constitucional pode ser pensada como um direito cultural. As reflexões apontam ainda no sentido de que o depoimento especial evidencia narrativas e subjetividades que podem ser compreendidas como como práticas discursivas no campo político da memória coletiva.