Professor at Centro Universitário da FEI, Programa de Pós-Graduação -São Paulo, SP -Brazil
RAE-Revista de Administração de Empresas | FGV/EAESP
ARTICLES
ABSTRACTState-owned enterprises (SOEs) are created to focus on domestic needs, and yet recent evidence points to increasing outward foreign direct investment by SOEs. Existing International Business (IB) theories focus on efficiency-based motives f o r internationalization; therefore, they do not f u lly ca pture SO Es' internalization dynamics, which are driven largely by political factors and social welfare considerations. We integrate public management and IB theories to develop propositions that combine these questions: why SOEs internationalize; what are their motivations; and what are the main managerial outcomes of SOEs' internationalization. Our findings suggest that SOEs display little hesitancy in entering international markets, and that SOE international expansion is not contradictory with the goals of state-ownership if the purpose is to adjust the company to changing institutional environments both in the domestic and international markets. Our propositions about SOE internationalization are based on an in-depth case study of the outward foreign direct investment conducted by Brazil's Petrobras over the past three decades. KEYWORDS | State-owned enterprises, internationalization, emerging markets, efficiency-based international business theories, socio-political-based public management theory.
RESUMO
Empresas estatais são criadas para se concentrarem em necessidades domésticas, no entanto evidências apontam para o crescimento do investimento estrangeiro direto no exterior por empresas estatais. As teorias existentes no campo de negócios internacionais focalizam motivos para internacionalização com base em eficiência, p ortanto n ão c aptam p lenamente a s d inâmicas d a i nternacionalização d as e mpresas e statais. Integramos a teoria dos campos de administração pública e negócios internacionais para desenvolver proposições que combinem as seguintes questões: por que empresas estatais se internacionalizam, quais são as motivações dessas empresas e quais as principais consequências gerenciais de sua internacionalização. Nossos achados sugerem que as empresas estatais demonstram pouca hesitação para entrar em mercados internacionais e que sua expansão internacional não é contraditória com os objetivos da propriedade estatal, se o propósito é ajustar a empresa a ambientes institucionais em transformação tanto nos mercados domésticos quanto nos internacionais. Nossas proposições sobre a internacionalização de empresas estatais baseiam-se em um estudo de caso aprofundado do investimento estrangeiro direto no exterior, conduzido pela estatal brasileira Petrobras nas últimas três décadas. PALAVRAS-CHAVE | Empresas estatais, internacionalização, mercados emergentes, teorias de negócios internacionais com base em eficiência, teorias de administração pública com base sociopolítica.
RESUMEN
Las empresas de propiedad del estado (EPE) se crean para satisfacer...