Historically, physical education in Brazil has been coming through a long process for achieving its position in regular schools. Conquering this place is owed to a large set of debates about the most varied pedagogical concepts. This study aims at analyzing the body feelings of a blind student and phenomenologically describing this student's perceptions of school spaces when influenced by the use of tactile maps. The study adopted a qualitative approach from a theoretical -methodological perspective of the case study with phenomenologicalexistential inspiration. Based on the dialogues in this study, the authors understood that tactile maps, mediated by the student's body feelings, represented significant importance to boost memorization of school spaces. This allowed more reliable guidance and safer mobility to that blind student and his own challenges of overcoming physical and attitudinal barriers when he needed to move around daily at school and during physical education classes.
KEYWORDS:Phenomenology, Tactile Maps, Physical Education, Blindness, Inclusion.
O ESTUDANTE CEGO E SUAS SENSAÇÕES CORPORAIS: MODOS DE SER E DE PERCEBER A ESCOLA, POR MAPAS TÁTEIS, EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA RESUMOHistoricamente, a Educação Física no Brasil vem, por um longo processo, constituindo seu lugar na escola regular. A conquista desse espaço deve-se a um denso conjunto de debates sobre as mais diversas concepções de práticas pedagógicas. Esta pesquisa teve por objeto de análise as sensações corporais de um estudante cego, e por objetivo descrever fenomenologicamente as percepções do estudante em relação aos espaços escolares, quando influenciado pela utilização de mapas táteis. Adotou uma abordagem de natureza qualitativa, sob uma perspectiva teórico-metodológica do estudo de caso com inspiração fenomenológico-existencial. No bojo das interlocuções vivenciadas neste trabalho, os autores foram direcionados para a compreensão de que os mapas táteis, mediados pelas sensações corporais do estudante, representaram significativa importância para potencializar a memorização dos ambientes escolares, possibilitando uma orientação mais fidedigna e uma mobilidade mais segura para aquele estudante cego, diante de seus próprios desafios em transpor barreiras físicas e atitudinais ao se deslocar cotidianamente na escola e durante as aulas de Educação Física.