An update on equine post‐operative ileus: Definitions, pathophysiology and management

Abstract

Post-operative ileus (POI) is a serious condition which any horse undergoing abdominal surgery is at risk of developing, leading to increased hospitalisation time and resulting costs. Advances in the understanding of the development of equine POI are mainly based on human and rodent literature, where manipulation-induced inflammation has been identified as a trigger, with activation of resident muscularis externa macrophages playing a crucial role in the pathophysiology. Despite many pharmacological trials in all species, there is no single completely successful treatment for POI, highlighting that the condition is multifactorial in cause and requires a multimodal approach to minimise its incidence.

Serum amyloid A and plasma fibrinogen concentrations in horses following emergency exploratory celiotomy

“…Post‐operative reflux most commonly began 12–24 h after surgery, however in most horses there was no discernible increase in [SAA] response until day 2. Intestinal inflammation has been considered to play a role in development of post‐operative ileus/reflux , but the absence of a marked increased [SAA] at the time of development of reflux in this study does not support the presence of an immediate systemic response to the proposed inflammation and is more likely a delayed response. Transmural inflammation has been documented in manipulated segments of equine small intestine , in segments distant to sites of tissue handling and in segments proximal to naturally occurring strangulations , and such inflammatory responses may be partly responsible for the acute‐phase response identified in the current study.…”

Efeito da eletroacupuntura sobre a motilidade e trânsito intestinal de equinos

“…Este sistema é considerado como um sistema nervoso independente e apresenta grande importância, já que coordena e controla a irrigação sanguínea, as secreções e a motilidade intestinal (GRUNDY; SCHEMANN, 2005;HANSEN, 2003 (DOMENEGHINI et al, 2004). Existem outros diversos receptores no trato gastrointestinal que vão auxiliar na regulação da motilidade intestinal, sendo eles, a 5hidroxitriptamina 3 (5HT-3) e 4 (5HT-4), colinérgicos, peptídérgicos, opioides, GABA, adrenérgicos, histaminérgicos, receptor do hormônio liberador de corticotrofina (CRFR1), de prostaglandinas, dentre outros (BERTACCINI; CORUZZI, 1987;FREYTAG et al, 2008;LISOWSKI et al, 2018;LUCKEY et al, 2003;MA et al, 2009;VAN HOOGMOED;SNYDER;HARMON, 2000;).…”

“…A palavra íleo deriva do Grego e significa "torcendo". Trata-se de uma denominação antiga, que englobava afecções como intussuscepção e vólvulo (LISOWSKI et al, 2018). Atualmente, entende-se por ileus as alterações na funcionalidade do trato gastrointestinal dos equinos, as quais incorrem em atonia de segmento (s) intestinal (ais), porém ainda não se tem um padrão universal estabelecido de sinais presentes para que um animal seja claramente diagnosticado (LEFEBVRE et al, 2016a(LEFEBVRE et al, , 2016bLISOWSKI et al, 2018).…”

“…Porém, os sinais clínicos utilizados para constatação do quadro são presença de refluxo acima de dois litros a cada hora ou quatro litros a qualquer sondagem, imagem ultrassonográfica com intestino delgado distendido, hipomotilidade ou atonia intestinal de diferentes segmentos, sinais de desconforto abdominal IMMONEN et al, 2017;LEFEBVRE et al, 2016aLEFEBVRE et al, , 2016bLISOWSKI et al, 2018). O influxo e consequente perda de fluidos para o lúmen intestinal que ocorrem no quadro de ileus, promovem um desequilíbrio hidroeletrolítico, também identificado nestes casos (HUDSON; PIRIE, 2015).…”

“…As causas exatas dos eventos que ocorrem para que se desenvolva o ileus nos equinos ainda não estão totalmente esclarecidas, muito do que se propõe advém dos conhecimentos em humanos (DELESALLE et al, 2006;PIRIE, 2015;WONG;DAVIS;WHITE, 2011). Porém, sabe-se que esta condição está relacionada ao uso de alguns fármacos tais como anestésicos e opioides, presença de úlceras gastrointestinais, obstruções intraluminais, distensões excessivas de parede intestinal, obstruções estrangulativas, peritonite, síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), exaustão, desordens inflamatórias, desordens metabólicas e, a causa mais comum delas e que engloba vários dos fatores citados, em consequência de laparotomias devido ao abdomen agudo, conhecido como ileus pós operatório (Postoperative ileus -POI) (ADAMS, 1988;LISOWSKI et al, 2018;SANCHEZ, 2010).…”