Análise comparativa do consumo de sedativos durante o internamento em UTI COVID-19

Abstract

Introdução: Enfermos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por COVID-19 são pacientes que possuem um avanço grave da doença e que necessitam da administração de sedativos, assim como em UTI’s convencionais. Objetivos: Avaliou-se e analisou-se o consumo de Fentanil, Midazolam e Propofol em pacientes admitidos em UTI COVID-19 e em UTI convencional no período de outubro de 2020 a abril de 2021, estabelecendo um comparativo entre ambos. Metodologia: Pesquisa exploratória de caráter descritivo em um hospital particular no município de Cascavel-PR com base em prontuários e receituários eletrônicos de pacientes. Resultados: Foram analisados 50 pacientes, sendo 25 de UTI convencional e 25 de UTI COVID-19. Na UTI COVID-19 a média de dias de consumo de Midazolam foi de quase 10 dias a mais do que na UTI convencional, os dias de consumo de Fentanil representaram pouco mais do que o dobro na UTI COVID-19 e o consumo em miligramas (mg) também demonstrou-se superior, em relação ao Propofol, observou-se que o consumo na UTI COVID-19 tanto em dias quanto em mg, foi muito superior do que na UTI convencional, contudo, a taxa de mortalidade foi maior em UTI convencional. Conclusão: Evidenciou-se que há muito o que aprender sobre o manejo desses pacientes, por se tratar de uma doença repentina, não existe uma conduta correta e certeira a ser seguida.

UTI COVID-19: Perfil dos pacientes internados e possíveis interações medicamentosas descritas para os medicamentos mais prescritos

“…Quanto aos medicamentos prescritos, do A fentanila, analgésico opioide, usado para sedação, foi o medicamento de maior prevalência nas prescrições. Esse dado é compatível com o fato de que grande parte dos pacientes internados com COVID-19 em UTI necessita de ventilação mecânica invasiva, demandando, portanto, sedação 26 . Na sequência, incluem-se os medicamentos: com ati-vidade analgésica e antitérmica (dipirona); simpaticomimética (noradrenalina), antiácido (omeprazol), hipnótico e sedativo (midazolan), antiemético (metoclopramida), broncodilatador (ipratrópio e fenoterol), bloqueador neuromuscular (rocurônico), antitrombótico (enoxaparina), diurético (furosemida), hipoglicemiante (insulina), antidiurético e vasoconstritor (vasopressina) e antibiótico (polimixina B) (Figura 5).…”

Análise de marcadores bioquímicos de pacientes internados por COVID-19 em uma Unidade de Terapia Intensiva do meio oeste catarinense

“…Em casos graves de COVID-19, há a necessidade de internação e uso de tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A evolução dos casos leva o paciente a fazer uso de terapia ventilatória mecânica o que exige o uso de medicamentos sedativos e que minimizem o desconforto respiratório (Vieira, Bordignon, & Linartevichi, 2021), além da administração de analgésicos, bloqueadores neuromusculares, vasopressores e anticoagulantes (Souza, Peixe, Sodré, & Antunes, 2021). O uso de outros medicamentos como antibióticos, de acordo com a necessidade e suspeita de infecção secundária por bactérias, além do uso de corticoides como a dexametasona e hidrocortisona a baixa dose intravenosa ou oral são também administrados em adultos com doença grave (Dias et al, 2020), contudo, sabe-se que tais medicamentos por um longo tempo de exposição poderão gerar lesões em diferentes órgãos onde serão metabolizados.…”

Perfil dos marcadores da função renal em pacientes com COVID-19 internados na UTI de um hospital do meio oeste de Santa Catarina

“…Complicações da COVID-19 exigem um cuidado e tratamento em Unidades de Terapia Intensivas (UTIs). Devido a SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), na maioria das vezes, é necessário suporte de ventilação mecânica nestes pacientes, o que exige o uso de medicamentos sedativos para amenizar o desconforto do mesmo (Vieira, Bordignon & Linartevichi, 2021). Além da administração de anestésicos gerais, bloqueadores neuromusculares (BNM), antimicrobianos, vasopressores, anti-inflamatórios e anticoagulantes (Souza et al, 2021).…”