A Leucemia é uma doença maligna com o acúmulo de células jovens na medula óssea que substituem as células sanguíneas normais. Embora a doença seja mais comum em crianças, pessoas de ambos os gêneros e de todas as faixas etárias são acometidos. O tratamento é realizado com medicamentos quimioterápicos e transplante de medula óssea. Todos os protocolos de tratamento causam efeitos adversos e problemas na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo dessa pesquisa foi relatar o diagnóstico seguido da evolução do quadro clínico de uma paciente voluntária que fez tratamento através da quimioterapia. A metodologia foi através da análise documental do prontuário e os resultados foram expressos em tabelas comparando a evolução do quadro clínico pelos laudos de hemogramas com tratamento. No início, o diagnóstico foi confundido com anemia megaloblástica e após, a paciente foi encaminhada ao hematologista que solicitou exames para diagnóstico diferencial. O mielograma e imunofenotipagem comprovaram a Leucemia Linfocítica Aguda do tipo B. No mês de junho de 2017 a paciente iniciou as fases do tratamento que são divididas em indução, remissão e manutenção. O Protocolo utilizado foi HiperC-VAD (ciclofosfamida, vincristina, doxorrubicina, dexametasona, alternando com citarabina e metotrexato). A paciente esteve em tratamento no CEPON de Florianópolis com resposta positiva até o período de junho de 2018. No momento, está em fase de manutenção com terapia mais branda. O tratamento dura cerca de dois anos e meio para mulheres. O prognóstico e sucesso na cura da doença estão relacionados com a idade, principalmente com a imunofenotipagem, adesão ao tratamento e com alteração citogenética da LLA. A terapia pode ser agressiva e trazer severos efeitos adversos, por isso, torna-se necessária cautela na escolha da terapia.
A enfermidade viral denominada COVID-19, causada pelo vírus Sars-Cov-2, teve seus primeiros registros na cidade de Wuhan na China, em dezembro de 2019. Por se tratar de uma doença com sintomas respiratórios, alto índice de contágio e agravamento gradativo, tornou a COVID-19 a maior pandemia dos últimos tempos. As complicações da doença, exigiram para as suas vítimas mais graves, o tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o que levou a uma série de eventos e complicações resultantes da junção da patologia com as consequências do tratamento. O presente artigo tem por objetivo avaliar, através de análises estatísticas de prontuários e laudos de exames laboratoriais, o perfil bioquímico dos marcadores renais de pacientes hospitalizados na UTI, procurando correlações entre a terapêutica utilizada e o tempo de internação destes pacientes. Foram observadas grandes alterações nos marcadores renais, principalmente ureia e creatinina dos pacientes que permaneceram por mais tempo internados, em relação aos outros. Ademais, todos os pacientes foram tratados com fármacos que expressavam características nefrotóxicas. Por fim, pode-se encontrar correlação positiva entre o tempo de permanências destes pacientes na UTI, com a exposição prolongada de fármacos nefrotóxicos e lesão renal.
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Em 2019, o vírus da COVID-19 fazia dezenas de mortos. Sem medidas farmacológicas efetivas contra o patógeno, medidas protetivas tiveram de ser tomadas e em questão de poucos dias todos os continentes decretavam suas regras e pediam por quarentena e isolamento. A população muito agitada descostumada com a permanência em casa, teve que desacelerar e o gatilho para estresse, depressão e transtornos de comportamentos alimentares relacionados ao estresse foram desenvolvidos devido a tamanha incerteza do momento. As medidas preventivas foram efetivas no controle da disseminação da COVID-19, no entanto, consequências negativas podem ser observadas com o aumento de estresse na população como o desejo excessivo pelo consumo alimentar (DEGER, 2021).O período pandêmico serviu de estopim para piora da saúde mental das pessoas como ansiedade e depressão esses sintomas fizeram-se mais presentes em pessoas que se enquadravam em algum grupo de risco ou ainda que tiveram suas rotinas muito alteradas. Desse modo, estudos demonstraram que a má saúde mental e o estresse são propícios a comportamentos não saudáveis relacionados ao peso. Além de demonstrarem estar ligada a uma associação positiva entre estresse e baixos níveis de atividade física (MELAMED; SELBY; TAYLOR, 2022).Existe uma cultura da alimentação por estresse, que pode ser definida como ingesta episódica de alimentos com alto teor calórico, rico em gordura e açúcar em resposta a um estresse. Isso se dá, pois, os alimentos com alto teor calórico e ricos
A medicina alternativa e complementar vem à tona, no âmbito da atenção primária em saúde, no auxílio preventivo e no tratamento complementar de uma gama de patologias, sendo a diabetes uma delas. Objetivo: Consiste em uma revisão narrativa da literatura sobre o uso da acupuntura como terapia complementar ao tratamento do diabetes e seus benefícios. Métodos: Utilizou-se o método de pesquisa bibliográfica, de literaturas que tratavam da temática nos pontos que tangem o objetivo deste estudo, publicados entre os anos de 2014 a 2019. A seleção das bibliografias deu-se através do levantamento de dados em bases científicas como SciELO, PubMed e periódicos da CAPES, utilizando-se como descritores: acupuntura, tratamento, diabetes, SUS e PICs. Resultados: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são responsáveis pela maior causa de morbimortalidade do mundo. O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica de profundo impacto sobre o estado de saúde e qualidade de vida do portador. O tratamento medicamentoso, possui várias opções farmacológicas, e com alguns efeitos colaterais. O uso da acupuntura na diabetes visa estimular o baço, o pâncreas e o rim, objetivando uma melhora na produção de insulina, diminuindo assim os níveis glicêmicos e apresentando uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: o uso da acupuntura como terapia complementar ao tratamento de diabetes tem sua eficácia confirmada por meio de estudos científicos, que visa estimular órgãos como rins, baço e fígado; com isso, controlando os níveis glicêmicos e a desarmonia energética do corpo mediante estímulos em acupontos específicos.
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