Análise da compreensão a respeito da terapia nutricional em Unidades de Terapia Intensiva de um hospital escola

Abstract

Objetivo: Conhecer as percepções dos médicos intensivistas de um hospital escola de Belém/PA sobre terapia nutricional. Métodos: Este foi um estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado através de um questionário adaptado. A população-alvo foi composta de médicos atuantes nas Unidades de Terapia Intensiva de um hospital escola. O processo estatístico foi realizado nos softwares: SAM (Statistical Analysis Model) e BioEstat versão 5.3. Resultados: Avaliou-se 25 médicos plantonistas das UTI’s em que 48% possuem residência médica em terapia intensiva. Do total, 68% dos médicos responderam ser a perda de peso de 10% em um mês a considerada significativa para o início do suporte nutricional no paciente grave, 80% disse iniciar a nutrição em um paciente séptico na UTI em até 48h. Em suas práticas diárias, 75% dos intensivistas responderam que costumam decidir sobre o início da dieta enteral, porém 65% concorda em parte que possui dificuldade em reconhecer pacientes em risco nutricional em terapia intensiva e graduam-se com nota média de 5,5 a respeito de conhecimentos sobre suporte nutricional. Conclusão: Logo, os intensivistas conhecem pouco sobre terapia nutricional sendo necessária a criação e instituição de um protocolo em Terapia Nutricional (TN) a ser aplicado na UTI do hospital.

Terapia nutricional na unidade de terapia intensiva: avaliação do grau de conhecimento de médicos, enfermeiros e nutricionistas

“…Outros estudos também encontraram médias de autoavaliação próximas às encontradas neste estudo, como o de Pôrto e Mendonça 9 , que obteve como resultado de grau de conhecimento em TN entre 4 e 7 na escala de conhecimento e, quando estratificadas as profissões, os médicos e enfermeiros tiveram média de 6,4 e 6,75, respectivamente; e o de Quaresma et al 11 com médicos intensivistas, que também se graduaram com nota média de 5,5 a respeito de conhecimentos sobre suporte nutricional em terapia intensiva.…”

“…O estudo consistiu em uma pesquisa observacional e descritiva, realizado por meio de um questionário adaptado do artigo publicado por Quaresma et al 11 , com a substituição de alternativas que não seriam tão aplicáveis ao serviço, de acordo com os problemas frequentemente presentes na prática clínica da instituição. Foram convidados a participar do estudo, profissionais médicos, enfermeiros e nutricionistas de quatro UTIs de adultos (duas gerais, uma cardiológica e uma cirúrgica) de um hospital geral, público, de grande porte e alta complexidade, em São Luís do Maranhão.…”