Em 2011, o Brasil redefiniu a Política Nacional de Atenção Domiciliar (PNAD) para o Sistema Único de Saúde, reorganizando-a em três níveis: AD1 realizada pelas equipes de Atenção Primária e AD2 e AD3, realizada por equipes de Atenção Domiciliar. O cuidado no domicílio amplia, qualifica e potencializa as experiências de cuidado, promove acessibilidade e auxilia na coordenação do cuidado de pessoas impossibilitadas de comparecer a serviços de saúde. A Atenção Domiciliar modificou o cenário das Redes de Atenção a Saúde no país, com a incorporação de equipes que podem substituir o cuidado hospitalar com qualidade, e complementar o trabalho realizado pela Atenção Primária a Saúde. São discutidas as potencialidades, as fragilidades e os desafios para a consolidação da PNAD no Brasil tendo em vista a necessidade de ampliação dessa modalidade de cuidado e consolidação da integração entre as equipes de Atenção Domiciliar e Atenção Primária a Saúde.