A associação da mecânica envolvendo mini-implantes interradiculares possibilitou uma alternativa simples de ancoragem ao tratamento ortodôntico, gerando modernidade, avanço para a ortodontia nos últimos anos, grande versatilidade e muitas dúvidas aos ortodontistas perante o seu uso durante as práticas clínicas, principalmente, sobre a escolha correta do local de instalação. A técnica quando elaborada corretamente ajuda o profissional a obter resultados esperados, mas quando a erros de execução pode existir perda do controle e o insucesso do caso. Esta revisão tem por objetivo dar um norte aos profissionais sobre os sítios de inserção do mini-implante nas principais aplicações clínicas, fundamentando as características, indicações, contraindicações, e complicações durante e após instalação deste artefato, dando ênfase a elaboração do planejamento sem erros e cuidados com a higiene. Para tal, tomam por base evidenciações científicas e clínicas já realizadas, a fim de mostrar as localizações que podem ser utilizadas para introduzir o mini-implante em determinado caso. A literatura mostra ancoragens conseguidas com sucesso por meio desta nova técnica, mais especificamente considerada pelos acertos alcançados com os sítios de introdução adequados, oferecendo suporte no emprego deste aparato na rotina clínica.