Atualmente o clareamento dental é um dos procedimentos mais procurados pelos pacientes na odontologia estética. Tendo em vista a variedade de técnicas disponíveis, é necessário que o cirurgião-dentista esteja apto a escolher o melhor método para atingir o sucesso clínico desse procedimento. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa da literatura, com ênfase nos estudos clínicos sobre o clareamento dental na clínica odontológica e responder à pergunta norteadora, além de apresentar os melhores métodos para o sucesso clínico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de natureza qualitativa realizada a partir da pergunta norteadora: quais os principais aspectos para um sucesso clínico no manejo de clareamentos dentais na clínica odontológica? As bases de dados foram: U. S. National Library of Medicine (NLM - PubMed) e Science Health and Medical Journals (ScienceDirect), utilizando os seguintes descritores em Inglês encontrados no Descritores em ciências da saúde (Decs): Tooth Bleaching (Clareamento dentário), Tooth Bleaching Agents (Agentes de branqueamento dentário) e Methods (métodos). Os critérios de inclusão foram artigos publicados em inglês, português e espanhol; publicações entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021 e que abordavam a temática de maneira satisfatória. Foram excluídos artigos que não atendiam aos critérios de inclusão. Foram encontrados 3.761 artigos na íntegra, após aplicação dos critérios de inclusão e leitura especializada, 14 artigos foram selecionados. Resultados e Discussão: Constatou-se que para alcançar o sucesso clínico do clareamento dental é necessário avaliar fatores intrínsecos ou extrínsecos ao agente clareador: A luz LED violeta (405–410nm) pode melhorar a eficácia do clareamento dental, sem aumentar a sensibilidade; a adição de NaF/ TMP no consultório o clareamento não interferiu na eficácia do clareamento, reduziu a desmineralização, penetração, citotoxicidade, e a alteração celular morfológica foi intensa para todos os géis clareadores; a descoloração do MTA foi melhorada igualmente bem entre a pré-aplicação do DBA e pós-branqueamento; Em relação ao creme dental clareador, o pH mais alto produz uma melhor mudança de tonalidade; 10%, antes do clareamento em consultório, não reduziu o risco e a intensidade da sensibilidade dentária e não prejudicou a mudança de cor; o laser não melhorou os resultados em comparação com o não uso de laser durante o clareamento; o polimento das amostras causou alterações significativas na taxa de despolarização e anisotropia da banda de alongamento simétrica do fosfato, e aumentou a taxa de desmineralização; resina de alto volume apresentou pequena mudança de cor; o ProRoot MTA branco tende a causar descoloração em preto e azul. SavDen MTA, formulado com gluconato de lactato de cálcio, pode ser usado para reduzir a descoloração dos dentes no tratamento endodôntico; os agentes de branqueamento foram eficazes e demonstraram influência moderada na percepção estética e no impacto psicossocial dos pacientes. Considerações Finais: o uso da luz ultravioleta, a busca por materiais que ofereçam menor risco de diminuição da dureza do esmalte e a combinação do tratamento caseiro com o de consultório contribuem para o sucesso clínico do clareamento dental.
Introdução: Os mini-implantes representam um grande avanço na Odontologia para auxiliar no tratamento ortodôntico, também denominados de micro implantes e micro parafusos são conhecidos como dispositivos de ancoragem temporária. Objetivos: Realizar uma revisão integrativa da literatura, com base na análise dos marcos anatômicos enfatizando a importância do estudo da anatomia na colocação dos mini-implantes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de natureza qualitativa realizada a partir da pergunta norteadora: Quais alterações morfofisiológicas interferem no sucesso de mini-implantes em tratamentos ortodônticos? A base de dados foram: U. S. National Library of Medicine (NLM - PubMed), utilizando os seguintes descritores (MeSHterms): Anatomy; Mini-implants. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em inglês, português e espanhol; publicações entre janeiro de 2000 e janeiro de 2021 e que abordavam a temática de maneira satisfatória. Foram excluídos artigos que não atendiam aos critérios de inclusão. Foram encontrados ao todo 198 trabalhos na íntegra; destes, 3 artigos encontravam-se duplicados nas estratégias de busca, totalizando, assim, 8 selecionados. Resultados e Discussão: Constatou-se que é necessária a análise das alterações morfofisiológicas que podem ser encontradas com a utilização de mini-implantes. Também foi observado que o tamanho dos mini-implantes influencia no aumento da ancoragem mecânica, assim como na incidência dos seios paranasais, concluindo que os principais fatores determinantes na ancoragem óssea são a densidade óssea e profundidade de colocação. A utilização de mini-implantes no palato não apresenta interferência nos movimentos dentários, além de ter osso suficiente, possibilitando a inserção do mini-implante. Os autores ainda relatam que existem múltiplas razões para a falha ou a perda completa de um mini-implante, como a periodontite e peri-implantite, causando infecção de tecidos moles e duros, principalmente quando a higiene oral inadequada ou controle pós-cirúrgico deficiente persiste. Considerações finais: O conhecimento e domínio das estruturas anatômicas de cabeça e pescoço bem como as alterações morfofisiológicas podem influenciar na implantação dos mini-implantes ortodônticos, contribui para o alcance do sucesso clínico, diminuindo efeitos colaterais e o tempo de tratamento é reduzido.
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As fraturas orbitárias transcorrem com considerável frequência e quando há o envolvimento das suas paredes, geralmente observam-se mudanças no volume orbitário, que resultam em diversas alterações clínicas. Objetiva-se por meio desse estudo, correlacionar o aumento do volume orbitário, pós-trauma em face, com as alterações clínicas observadas, enfatizando a influência dessas variáveis na tomada de decisão sobre a intervenção terapêutica mais adequada. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados online, por meio dos descritores: Órbita, Fraturas Ósseas, Tomografia e Cirurgia Maxilofacial, contemplando artigos completos de pesquisa, revisão, e ainda, relatos de caso, publicados nos últimos 5 anos (2015-2020), nos idiomas inglês, português e espanhol. Por meio do estudo, tornou-se claro que as fraturas orbitais representam 40% de todas as fraturas faciais, podendo esse percentual aumentar quando há o envolvimento de outros ossos articulados. Evidenciou-se a existência de uma correlação positiva entre o aumento de volume orbitário e a ocorrência de algumas alterações clínicas. Com relação a escolha do tratamento apropriado para a correção das deformidades, compreendeu-se que características clínicas e radiográficas devem ser observadas, sendo a diplopia, distopia, enoftalmia, exolftalmia, oftalmoplegia e lesão nervosa as principais alterações clínicas. Dessa maneira, conclui-se que o aumento volumétrico influencia diretamente as repercussões clínicas pós-traumas em face, devendo ser considerado no processo decisões terapêuticas, que podem ser cirúrgicas ou conservadoras.
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