Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores.
As fraturas orbitárias transcorrem com considerável frequência e quando há o envolvimento das suas paredes, geralmente observam-se mudanças no volume orbitário, que resultam em diversas alterações clínicas. Objetiva-se por meio desse estudo, correlacionar o aumento do volume orbitário, pós-trauma em face, com as alterações clínicas observadas, enfatizando a influência dessas variáveis na tomada de decisão sobre a intervenção terapêutica mais adequada. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados online, por meio dos descritores: Órbita, Fraturas Ósseas, Tomografia e Cirurgia Maxilofacial, contemplando artigos completos de pesquisa, revisão, e ainda, relatos de caso, publicados nos últimos 5 anos (2015-2020), nos idiomas inglês, português e espanhol. Por meio do estudo, tornou-se claro que as fraturas orbitais representam 40% de todas as fraturas faciais, podendo esse percentual aumentar quando há o envolvimento de outros ossos articulados. Evidenciou-se a existência de uma correlação positiva entre o aumento de volume orbitário e a ocorrência de algumas alterações clínicas. Com relação a escolha do tratamento apropriado para a correção das deformidades, compreendeu-se que características clínicas e radiográficas devem ser observadas, sendo a diplopia, distopia, enoftalmia, exolftalmia, oftalmoplegia e lesão nervosa as principais alterações clínicas. Dessa maneira, conclui-se que o aumento volumétrico influencia diretamente as repercussões clínicas pós-traumas em face, devendo ser considerado no processo decisões terapêuticas, que podem ser cirúrgicas ou conservadoras.
Os traumas na infância e adolescência constituem um fator importante de morbidade e mortalidade, sendo um enorme problema de saúde pública. Dentre os traumas faciais em crianças, as mordeduras de animais destacam-se, principalmente a canina. E este tipo de ferimento resulta em traumatismos faciais complexos, podendo ter um envolvimento funcional e estético, assim como sucedendo em infecções polimicrobianas. Paciente do sexo masculino, 8 anos de idade, compareceu ao Hospital da Restauração em Recife/Pernambuco, vítima de mordedura canina cursando com lesão lácero-contusa extensa em região de comissura labial do lado esquerdo. O tratamento instituído neste primeiro momento foi por meio de sutura em todo o ferimento e encaminhamento para vacinação anti-rábica após três dias. Foram dadas as orientações pós-operatórias de realização de curativos diários, retorno em 10 dias para remoção das suturas, retorno para acompanhamento da vacinação anti-rábica, repouso por 10 dias e orientação de higiene oral. O trauma promovido pela mordedura canina é definido como um problema de saúde público e que afeta em sua maioria a população pediátrica. Dessa forma faz-se necessário estabelecer a devida atenção ao tratamento e acompanhamento desses pacientes, seguindo os protocolos de atendimento necessários, promovendo também, o controle de potenciais complicações que provém de lesões dessa natureza.
O zigoma é um osso piramidal que apresenta um corpo espesso e quatro processos, o temporal, orbital, maxilar e frontal. Estes processos são os pontos de fragilidade deste osso. O tratamento das fraturas do complexo zigomático pode ser realizado de forma aberta ou fechada. Uma técnica conservadora bastante utilizada e eficaz é a utilização do Gancho de Barros, sua maior vantagem é a rapidez e eficiência na redução. Paciente do sexo masculino, leucoderma, 52 anos de idade, compareceu ao Hospital da Restauração em Recife/PE, com histórico de agressão física em face do lado esquerdo, cursando com fratura em ossos da face (complexo zigomático-orbitário no lado esquerdo), arco zigomático no lado esquerdo, maxila e em órbita (Blow-out) no lado esquerdo. O tratamento estabelecido foi a redução anatômica utilizando o Gancho de Barros. A redução fechada com Gancho de Barros neste caso específico, demonstrou ser um artificio seguro e confiável, com bom prognóstico e sem observação de complicações e sequelas pós-operatórias.
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