Introdução: o trauma em face é uma situação prevalente nos hospitais com serviços de Urgência e Emergência. A cavidade orbitária é geralmente afetada em fraturas, envolvendo ossos, tecidos moles e neurovasculares, com incidência de mais de 40% dos traumas maxilofaciais. Objetivo: analisar os traumas orbitários e suas repercussões clínicas, levando em consideração etiologia e possíveis complicações. Metodologia: o estudo foi composto por uma revisão integrativa, com artigos científicos originais e de revisão indexados na base de dados PubMed/Medline, publicados no período dos últimos cinco anos. A partir dos critérios de inclusão, os artigos passaram por criteriosa filtragem e posterior escolha, de acordo com ênfase nas informações desejadas. Resultados e Discussão: os traumas orbitários necessitam de exame clínico minucioso e rápido diagnóstico. Assim, pode-se observar que a diplopia, equimose periorbital e enoftalmo são os achados clínicos mais prevalentes nos estudos, sendo acarretados por diversos fatores etiológicos. Logo, avaliações oftalmológicas devem ser realizadas para que se analisem as condições visuais do paciente, permitindo uma abordagem mais coerente com prognóstico melhor para o paciente. Além disso, o volume orbitário varia de acordo com a etiologia e os padrões de fratura, podendo desencadear complicações devido à estreita relação com o globo ocular. Considerações finais: Denota-se que as repercussões encontradas influenciam diretamente na eficácia do diagnóstico, na previsibilidade de complicações e no plano de tratamento. Sendo assim, é imprescindível para o cirurgião saber avaliar e interpretar corretamente os achados clínicos após fraturas orbitárias.
Introdução: A Mucocele Oral (MO) é uma lesão pseudocística de retenção não neoplásico, comum das glândulas salivares menores, apresentando diversos fatores etiologicos, sendo o trauma e a inflamação do ducto salivar os mais frequentes. Objetivo: Reportar um caso de remoção cirúrgica de mucocele de tamanho atípico. Relato de caso: Paciente 27 anos, masculino, compareceu a uma clínica escola odontológica, relatando presença de lesão indolor em mucosa labial inferior, persistindo há aproximadamente duas semanas, com história previa de trauma por mordedura acidental. Ao exame físico observou-se lesão nodular de base séssil, normocorada, flácida à palpação, medindo aproximadamente 03cm em seu maior diâmetro, em mucosa labial inferior. Estabeleceu-se a hipótese diagnóstica de mucocele, optando-se, pela remoção cirúrgica sob anestesia local, do bloqueio do nervo mentoniano unilateral. Realizou-se uma incisão linear em epitélio, seguida de meticulosa divulsão, tornando possível exérese de lesão, mantendo-se a integridade da cápsula. Por fim, realizou-se a sutura contínua simples da mucosa. Paciente continua em acompanhamento pós-operatório, sem sinal de recidiva. Conclusão: No caso clínico aqui relatado a remoção completa da mucocele tamanho atípico e glândulas salivares acessórias, bem como a ausência de recidivas, caracterizou o sucesso na abordagem do caso.Descritores: Mucocele; Glândulas Salivares; Cirurgia; Incisão Cirúrgica.ReferênciasBezerra TMM, Monteiro BVB, Henriques ACG, Carvalho MV, Nonaka CFW, Miguel MCC. Epidemiological survey of mucus extravasation phenomenon at an oral pathology referral center during a 43 year period. Braz J Otorhinolaryngol. 2016;82(5):536-42.Choi YJ, Byun JS, Choi JK, Jung JK. Identification of predictive variables for the recurrence of oral mucocele. Med oral patol oral cir bucal. 2019;24(2):e231-35. Liu JL, Zhang AQ, Jiang LC, Li KY, Liu FZ, Yuan DY et al. The efficacy of polidocanol sclerotherapy in mucocele of the minor salivary gland. J Oral Pathol Med. 2018;47(9):895-99.Titsinides S, Kalyvas D, Tosios K. Mucocele of the dorsal surface of the tongue: A case report. J Clin Exp Dent. 2018;10(5):e495-8.Abdel-Aziz M, Khalifa B, Nassar A, Kamel A, Naguib N, El-Tahan AR. Mucocele of the hard palate in children. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2016;85:46-49.Lucero RAC, Araceli GR, Cesar BFJ. Fenómeno de extravasación mucosa. Rev Tamé. 2019;7(21):835-37.Balan I, Camargo WR, Ribas MB, Navarro CH, Lobo F. Tratamento de mucocele com a técnica de Shira: relato de caso. Rev Odontol Araçatuba. 2019;40(2):54-8.Prosdócimo ML, Agostini M, Romañach MJ, de Andrade BAB. A retros-pective analysis of oral and maxillofacial pathology in a pediatric population from Rio de Janeiro–Brazil over a 75-year period. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2018;23(5):e511-7.Zanotto PG. Levantamento dos casos de mucocele e rânula diagnosticados pela laboratório de patologia bucal da Universidade Federal de Santa Catarina entre 2006 e 2018 [monografia]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; 2019.Oliveira BF, Henrique DBB, Cruz JHA. Mucocele oral provocada por mordida acidental: relato de caso. Arch Health Investigation. 2019;7(11):455-60.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. A Atena Editora não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados nesta obra. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.
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A cárie e a periodontite são as principais problemáticas enfrentadas pelo cirurgiões-dentistas em seu cotidiano. O desenvolvimento biológico de tais processos patológicos são acarretados por multifatores, como o aumento do índice de bactérias cariogênicas, como Streptococcus mutans (S. mutans), e periodontopatogênicas, como Porphyromonas gingivalis (P. gingivalis). Objetivo: Realizar uma revisão narrativa da literatura, a fim de analisar os métodos empregados por diversos autores para reduzir o índice do S. mutans e P. gingivalis na cavidade bucal e a anuência de inovações empregadas no âmbito odontológico. Metodologia: Foi realizada uma busca da literatura através da base de dados eletrônica PubMed, usando termos MeSH. Os artigos foram avaliados quanto aos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos por 04 pesquisadores independentes. Foi realizada a extração dos dados, tabulação e análise detalhada de todos os artigos selecionados. Resultados e Discussão: Com a seleção de 11 artigos, tornou-se evidente a existência de estudos que comprovaram a redução de S. mutans por fitoterápicos e enxaguantes bucais, entretanto, isso não se aplica à P. gingivalis, havendo pouca literatura clínica e laboratorial focada em tal bactéria. Considerações Finais: Para as bactérias cariogênicas, tornou-se evidente a eficácia de métodos com plantas medicinais e bochechos com chá verde na redução do biofilme na superfície dentária. No que tange às bactérias periodontopatogênicas, a literatura evidencia a importância da utilização de antibióticos na redução da P. gingivalis, todavia, é válido ressaltar o aumento da resistência bacteriana e necessidade de novas pesquisas na busca de métodos alternativos no controle dessas bactérias.
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