“…A cobertura vegetal das cidades exercem ainda diversas outras melhorias na qualidade do ambiente urbano, purificando o ar pela fixação de poeira, gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanismos fotossintéticos (LOMBARDO, 1990), em que absorve o gás carbônico gerado por várias atividades humanas, em especial à queima de combustíveis fósseis pelos veículos e indústrias e, além disso, os vegetais também liberam oxigênio para a atmosfera. O uso e ocupação do solo influenciam significativamente no conforto térmico, no qual este conforto vem sendo prejudicado pelas alterações climáticas provocadas pelas mudanças das características térmicas de superfícies em ambientes urbanos (PEIXOTO et al, 1995;CASTRO, 1999), como a quantidade de materiais que possuem uma alta capacidade de absorver calor (OLIVEIRA FILHO et al, 2015). As causas são decorrentes da ausência de vegetação, do excesso de construções, da impermeabilização do solo, do aumento da concentração de poluentes, entre outros fatores, e estes geram um desconforto ambiental, no qual a incidência da radiação solar nas construções retorna ao meio externo sob a forma de calor, este, que por sua vez tem sua dissipação reduzida devido às condições do ambiente, transforma a cidade em verdadeiras estufas (PEIXOTO et al, 1995;CASTRO, 1999;BUENO, 2003;GHENO et al, 2012).…”