“…O terceiro fator para justificar esse foco é que há uma lacuna nos estudos publicados em periódicos contábeis brasileiros relacionados com a contabilidade pública acerca da judicialização do provimento de medicamentos, conforme levantamento realizado em janeiro de 2017 em plataformas de pesquisas online, como "EBSCO (Business Source Complete)", "SPELL (Scientific Periodicals Electronic Library)" e "Portal de Periódicos Capes". Ou seja, na literatura científica nacional encontram-se poucos estudos sobre o assunto e os existentes têm priorizado a análise jurídica (Freitas & Dalla Vecchia, 2010;Silva, Silva, Vaccaro & Barbosa, 2012;Campos et al, 2012;Medeiros, Diniz & Schwartz, 2013;De Carli, 2014;Macêdo, Rocha, Costa, Souza & Santa Rita, 2015) ou os preceitos inerentes à saúde pública (Pepe et al, 2010;Diniz, Machado & Penalva, 2014;Trevisan et al, 2015;Caron, Lefèvre & Lefèvre, 2015;Monsores, Lopes, Bezerra & Silva, 2016). Assim, percebe-se uma lacuna em termos de estudos voltados à proposição de indicadores no âmbito da Contabilidade Pública que permitam aprofundar o conhecimento dos gestores municipais sobre esse tipo de gasto.…”