Análise da mobilidade e da acessibilidade por agrupamento de bairros por meio da sintaxe espacial

Abstract

O artigo apresenta o perfil da cidade de Campina Grande – PB sob a ótica da Sintaxe Espacial com fundamento na Teoria da Lógica social do Espaço. Na metodologia adotada, utilizou-se o modelo que parte da elaboração do mapa Road Centre Line – RCL que serviu de base para a obtenção da Análise Angular de Segmentos, via softwares Depthmap® e QGIS 2.14, geradores das medidas sintáticas apresentadas nos resultados. Os objetivos propostos no presente estudos foram alcançados, pois os resultados obtidos demonstram que na cidade coexistem espaços com características orgânicas e planejadas, o que reflete aspectos socioculturais de ocupação e povoamento da cidade ao longo de sua formação predominantemente heterogenia. Quanto à forma urbana percebe-se uma configuração composta por um núcleo integrador, situado no centro urbano. No que refere-se às medidas encontradas, têm-se os valores médios obtidos do NAIN (1,007), do NACH (0,911) e do INCH (12.213) para a cidade como um todo. Na análise por bairros identificou-se que 56% do conjunto urbano apresentam um NAIN médio acima do índice mínimo do intervalo inferior (1,00 - 1,67); 94% estão acima do NACH mínimo do intervalor inferior (0,8 – 1,4); e 46% acima INCH médio encontrado para toda a cidade. Sendo assim, concluiu-se que as regiões centrais parecem apresentar, de acordo com os dados obtidos, uma configuração mais favorável à mobilidade e à acessibilidade, tendo nos bairros periféricos aspectos segregacionistas que podem explicar a restrição de movimento dos indivíduos quanto ao acesso de bens e serviços na urbe. Diante desse mapeamento é possível para os planejadores urbanos direcionar novos estudos nessas regiões que demandam maior necessidade de intervenção para melhoria e integração urbanística na malha urbana local.

A área conurbada de Curitiba e suas características sintáticas: centro topológico, centralidades e eixos de mobilidade

“…Essa medida representa as movimentações de iratravés, os segmentos que provavelmente seriam escolhidos para se chegar de um ponto a outro do sistema (Kronenberger & Saboya, 2019;O'brien et al, 2017;Oliveira & Fontgalland, 2020). Assim como na Integração, é possível fazer a medida de Escolha Global e Local, mas nesse trabalho será apresentada a Escolha Global.…”