Análise da qualidade da água recreativa em balneários da Cidade de Açailândia, Maranhão, Brasil

Abstract

Desde as primeiras civilizações o homem busca se instalar sempre próximo a margens de rios, lagos e mares buscando suprir desde as necessidades básicas até as mais complexas. Essa relação do homem com a natureza é um assunto muito discutido atualmente, pois, a utilização dos recursos hídricos tem gerado graves impactos aos ecossistemas, poluição, contaminação e podendo culminar na escassez desse bem natural. O presente estudo teve como finalidade avaliar a qualidade da água recreativa em balneários banhados pelo córrego Mosquito da cidade de Açailândia- MA conforme os padrões de estabelecidos pela Portaria nº 888 de 2021 do Ministério da Saúde (MS) as resoluções CONAMA nº 274/2000 e nº 357/2005. O levantamento inicial da área de estudo foi feito, utilizando georreferenciamento pela ferramenta exploratória Google Earth. O critério de escolha dos pontos amostrais se deu pelo motivo de serem os mais frequentados para atividade balneária recreativa no município. Foram realizados testes físico-químicos e microbiológicos pelas técnicas APHA, EPA, SM e FUNASA. De acordo com os resultados obtidos, a maioria dos parâmetros analisados em todos os pontos (P1, P2, P3 e P4), tais como como pH, índices de ferro, fósforo, nitrito e nitrato não se encontram em conformidade com a Portaria nº 888/2021 do MS além de altas concentrações de bactérias termotolerantes com concentração ≥1600 NMP/100 mL mostrando que possivelmente o corpo hídrico está poluído. Assim, a água em todos os pontos de coleta analisados não está apta para o contato primário tendo uma predominância de classe 3.

Avaliação da qualidade dos recursos hídricos superficiais da bacia hidrográfica do Mearim-MA entre os anos de 2017 e 2020

“…De acordo com Santos et al (2021), a manutenção da qualidade dos recursos hídricos está diretamente associada a existência e continuidade de estudos para conhecimento da condição atual dos corpos hídricos, tipos de uso e intensidade das poluições descartadas sobre esses.…”