Análise da rede social da Instância de Governança do Circuito Turístico Caminho Novo, MG: uma perspectiva sistêmica e complexa

Abstract


 
 
 
 Essa pesquisa teve como objetivo geral analisar a composição, a organização e o funcionamento do Circuito Turístico Caminho Novo-MG (CTCN), dentro do contexto das políticas públicas de turismo, apoiado na teoria dos sistemas complexos e utilizando como suporte teórico o paradigma da complexidade proposto por Edgar Morin, o modelo do SISTUR de Beni (1998) e sua reconstrução proposta por Moesch e Beni (2015, 2017). Como ferramentas metodológicas utilizou-se o método bola de neve aplicado em três etapas, a análise de redes sociais com foco na Teoria dos Laços fracos e Laços fortes de Granovetter (1973, 1983) e dos buracos estruturais de Burt (1992), aliadas à análise de conteúdo adaptada de Bardin (2011) e a elaboração de sociogramas das relações mantidas entre os agentes sociais. Como principais re-sultados destacamos a inexistência de uma rede regional capaz de produzir resulta-dos efetivos, o baixo entendimento dos municípios sobre as políticas públicas de turismo, uma forte ingerência municipal e regional atrelada a um cenário de descon-tinuidade da gestão pública e uma postura competitiva com reduzida participação dos agentes sociais para trabalhar em rede.
 
 
 

New entrants for attractions network evolution

“…Density is positively associated with destination performance and development (Pulido-Fernández and Merinero-Rodríguez, 2018; Stienmetz and Fesenmaier, 2018; Gonzalez et al, 2021). Sparse networks, with few connections, indicate a low level of articulation between actors (Guilarducci and Fratucci, 2020) and an incipient stage of development of the tourism economy (Merinero-Rodríguez, 2010).…”

Instâncias de governança local em ecossistemas empreendedores em turismo: a diversificação econômica como via de desenvolvimento

“…No entanto, embora as IGLs sejam espaços ideias para governança, é possível identificar certos desacertos. Estes se dão por exemplo, quando os atores responsáveis não possuem clareza sobre as atividades a serem planejadas e ao que deverá ser feito em seguida, quando não apresentam capacidades administrativas de gestão, e quando as interferências de muitos atores dificultam os processos de tomada de decisão (Barbará et al, 2007;Guilarducci & Fratucci, 2020).…”