Análise da relação entre riscos e remuneração dos executivos nas empresas listadas na B3

Abstract

Objective: To analyze the relationship between executive compensation and the risk of companies from different sectors of B3.Methodology: The relationship between executive compensation and the risk of 61 companies in the Abattoir sectors analyzed; Banks; Construction of residential buildings; Generation, transmission and distribution of electricity; Rental of Real Estate, and; Telecommunications, between 2011 and 2017 through descriptive statistics and through the multivariate panel model.Relevance: The influence of executive compensation on companies' risk discussed, in which the results are divergent and performed in emerging and developed countries that do not present macroeconomic characteristics, such as high rates of inflation and interest rates in the case of Brazil. In this way, this study presents evidence in this different perspective.Main Results: The findings show that executive compensation is negatively associated with corporate risk. However, the change in executive compensation influences the companies' risk. Additionally, it found that the size of the organizations is positively associated with the companies' risk, unlike the profitability of the asset, which negatively related to the risk of the companies.Theoretical contributions: The present study presents contributions regarding the incentive implications of risk compensation in companies from different sectors of the Brazilian capital market, especially considering that managers can, from their decisions, select projects that influence the risk of the company's operations.

Family businesses and sustainable development goals

“…Also, it is noted that not all family businesses have family management since of the 66 observations that refer to family businesses, only 49 (38.89% of the total sample) have members of the same family in senior executive positions. A result that may be linked to the growth of the company since it is noticed that family members hire professional managers to lead the company, which is evidenced in several studies (Jensen & Meckling, 1976;Eisenhardt, 1989;Lopes et al, 2017;Rengel et al, 2020;Harymawan et al, 2020). They mention that such managers provide an increase in performance due to a greater propensity to maximum risk when they have incentive plans aimed at this purpose, such as variable compensation plans.…”

Cash Effective Tax Rate: evidências e desdobramentos no contexto brasileiro

“…Nas organizações modernas, devido a uma estrutura diferenciada e processos mais complexos, segundo Berle e Means (1932), foi estabelecida a separação entre propriedade e controle, resultando nas figuras de agente e de proprietário, cujos interesses são divergentes. A divergência de interesses acarreta os conflitos de agência, que podem ser reduzidos a partir de mecanismos que equilibrem os interesses entre as partes (RENGEL et al, 2020). Diante disso, a remuneração dos executivos é um fator de importância para a gestão das organizações e é vista pela teoria da Agência como um dos mecanismos de incentivo e de compensação dos agentes (FER-REIRA; OLIVEIRA; LIMA, 2018).…”

Remuneração Variável Dos Executivos E Gerenciamento De Resultados Em Países Emergentes

“…Em muitos contratos, o parâmetro utilizado para estabelecer esta meta é o desempenho econômico-financeiro da companhia no período (Banker & Datar, 1989;Core, Holthausen & Larker, 1999;Fernandes & Mazzioni, 2015;Lopes, Gasparetto, Schnorrenberger, & Lunkes, 2017;Li & Singal, 2019). Como consequência, os gestores são induzidos a escolherem projetos com maior rentabilidade no curto prazo, mesmo que tais projetos sejam mais arriscados (Rengel, Sousa, Monteiro & Meurer, 2020). O aumento da propensão ao risco dos gestores é um comportamento considerado como benéfico pelos acionistas, uma vez que implica no aumento do retorno esperado (Rajgopal & Shevlin, 2002).…”

“…Esse raciocínio leva ao entendimento de que recompensar os gestores com mecanismos de remuneração variável pode se tornar uma "faca de dois gumes". Isso ocorre porque, ao mesmo tempo que o gestor corre mais risco (pela exposição da escolha de projetos com retorno de curto prazo em detrimento aos de longo prazo) e procura melhores índices de rentabilidade (Lopes et al, 2017;Li & Singal, 2019;Rengel et al, 2020), também pode adotar estratégias para abastecer propósitos particulares (Shuto, 2007;Ibrahim & Lloyd, 2011;Li & Chii-Shyan, 2017;Harris, Karl & Lawrence, 2019).…”