Este estudo investigou a viabilidade do uso da espectroscopia funcional no infravermelho próximo (fNIRS) em atividades educacionais voltadas para crianças e jovens com deficiência intelectual e autismo. O objetivo geral foi analisar os aspectos técnicos, econômicos e pedagógicos envolvidos na implementação do fNIRS nesse contexto. A metodologia utilizada consistiu em uma revisão bibliográfica, que abordou estudos de caso e pesquisas relevantes sobre a aplicação do fNIRS em ambientes educacionais. Os resultados indicaram que o fNIRS pode ser uma ferramenta eficaz para monitorar a atividade cerebral em tempo real, permitindo a personalização do ensino e a adaptação das práticas pedagógicas às necessidades dos alunos. No entanto, foram identificados desafios técnicos e econômicos que podem limitar sua adoção em larga escala. As considerações finais apontaram que, embora promissor, o uso do fNIRS em ambientes educacionais requer a superação de barreiras relacionadas à padronização dos métodos e à capacitação dos profissionais envolvidos. Estudos futuros foram recomendados para aprofundar o conhecimento sobre essa tecnologia e explorar novas áreas de aplicação.