ResumoO responder por "exclusão', que se supõe ser um dos mecanismos pelos quais crianças aprendem a relacionar palavras novas a objetos ou eventos, tem sido amplamente replicado em situação de laboratório. O presente estudo, conduzido com seis crianças, teve por objetivo investigar o responder por exclusão em um contexto de brincadeira, com estímulos manipuláveis, e verificar se este contexto favorece a aprendizagem da relação nome -objeto, após uma única tentativa de exclusão. Em cada tentativa o experimentador falava o nome de um brinquedo conhecido e a tarefa da criança era pegá-lo e jogá-lo dentro de uma caixa grande, disposta à frente da criança. Em meio a essas tentativas, eram introduzidas três sondas de exclusão (o nome falado era novo e havia um brinquedo novo exposto no ambiente); três outras sondas verificavam se a relação entre o nome e o brinquedo havia sido aprendida. Todas as crianças responderam por exclusão, mas somente uma mostrou aprendizagem após uma única tentativa. Palavras-chave: Responder por exclusão; aprendizagem após uma única tentativa; crianças pequenas; situação de brincadeira. AbstractLaboratory studies have repeatedly replicated the phenomenon of exclusion responding, which has been assumed as one of the mechanisms by which children learn to relate novel words to objects or events. The present study, conducted with six children, aimed to investigate exclusion responding in a play setting, with stimuli that could be manipulated, and to verify whether the play setting would favor learning of the relationships between names and objects after a single exclusion trial. In several trials the experimenter spoke the name of a familiar toy and the child's task was to pick this toy up and throw it into a box, placed in front of the child. Three exclusion probes were interspersed among these trials (the spoken name was novel and there was a novel toy available); three other probes verified whether the relationships between the novel name and the toy had been learned. All children responded by exclusion but only one of them demonstrated learning the relationships in a single trial. Key-words: Exclusion responding; one-trial learning; young children; play setting. Um dos aspectos de interesse no estudo da aquisição de vocabulário por crianças durante os primeiros anos de vida diz respeito a como as crianças estabelecem as relações necessárias entre palavras novas e objetos ou eventos para os quais as palavras são empregadas. Estudos naturalísticos da interação mãe-criança registram a ocorrência de episódios em que a criança procura sistematicamente por alguma coisa nova ou diferente no ambiente, quando o adulto fala uma palavra com a qual ela não está familiarizada (e.g., Bates, 1979;Volterra, Bates, Benigni, Bretherton, & Camaioni, 1979). Esse processo tem sido sistematicamente reproduzido em situação de laboratório com uma preparação experimental que emprega uma tarefa simples, de escolha de acordo com o modelo. Nesta tarefa, o experimentador dita uma palavra e a criança escolhe, entre dois...
Responding by exclusion in matching-to-sample tasks is a robust behavioral pattern in humans. A single selection, however, does not ensure learning of the arbitrary relationship between the sample and the selected comparison stimulus. The present study aimed to investigate the amount of exposure required until eight preschoolers were able to name two undefined pictures, matched by exclusion, to two undefined words. After establishing a matching-to-sample baseline between pictures and dictated words, two new words were introduced in exclusion probes. On each probe, a new word was dictated and the matrix of comparison stimuli included a new picture and two experimentally defined pictures. Naming emerged after three to10 exclusion trials. Correct naming tended to occur more reliably when the teaching phase established stimulus control by selection.
A utilização de um programa informatizado de ensino de leitura e escrita, aplicado por pais e familiares, permitiu analisar as verbalizações fornecidas pelos aplicadores, a fim de auxiliar os aprendizes nas tarefas de ensino. Embora tais verbalizações tenham sido identificadas em estudos anteriores, a presente pesquisa objetivou categorizar e quantificar os tipos de dicas verbais fornecidas pelos familiares na condição de monitores, em razão da falta de sistematização das mesmas. Participaram do estudo três responsáveis por três aprendizes com deficiência intelectual, expostos ao programa em suas residências. O procedimento constituiu na categorização e quantificação das dicas verbais emitidas pelos monitores. Como resultado, foram estabelecidas duas categorias de dicas: adequadas (Fornecer a instrução da tarefa e Elogiar) e inadequadas (Apontar erros na resposta do aprendiz e Responder pelo aprendiz). Sugere-se que seja adotada a categoria de dicas adequadas em treinamentos futuros de monitores, a fim de favorecer a interação inicial entre o aprendiz e o programa.
RESUMO: a inclusão escolar tem demonstrado a importância de criar condições para favorecer o envolvimento dos agentes educacionais (professor da sala de aula regular, professor de educação especial e os pais dos aprendizes), visando maximizar a aprendizagem acadêmica dos alunos. O presente estudo teve como objetivo operacionalizar e avaliar uma capacitação destinada aos professores da sala de aula regular, da educação especial e pais, de modo a criar condições que vislumbrassem o ensino compartilhado de leitura e escrita para alunos com deficiência intelectual e autismo, incluídos na escola regular. Participaram cinco mães, quatro professores da sala de aula e dois professores da Educação Especial. Todos os agentes educacionais participaram de uma capacitação geral baseada na orientação sobre a intervenção a ser aplicada em cada contexto de atuação (residência, sala de aula e sala de educação especial) e incluiu um tópico sobre as habilidades sociais educativas. Após a capacitação geral foram empregadas supervisões individualizadas, com cada agente, durante a qual era utilizado um protocolo de registros do comportamento de cada agente. A análise dos comportamentos previu três medidas: aplicação conforme planejamento, dicas fornecidas ao aprendiz e encaminhamentos. Ainda que principiante, a capacitação criou condições para desenvolver estratégias inclusivas, de modo a operacionalizar as orientações descritas nos documentos vigentes em relação à inclusão escolar, a partir do envolvimento de agentes educacionais. PALAVRAS-CHAVE:Educação Especial. Educação inclusiva. Família. Inclusão. Professores. ABSTRACT:The process of school inclusion has shown that opportunities must be created to enable three educational agents to interact (the regular teacher, the special teacher and the student's parents), in order to further students' academic learning opportunities. The present study aimed to put into practice and assess the professional development of regular teachers, special teachers and parents in order to create conditions for shared teaching of reading and writing for students with intellectual impairment and autism included in regular schools. Five mothers, four regular teachers and two special teachers participated in the study. All the educational agents participated of a general capacitation based on orientations on the intervention that would be applied in each natural context (classroom, special teaching room and at home) and included a topic about educational social abilities. After the general training, individual supervision sessions with each educational agent using a recorded behavior protocol were carried out. The behavioral analysis was based on three measures: application of intervention according to plan, cues addressed to the student and follow-up. Even though it was newly tried out, training enabled inclusive strategies to develop so that strategies that are described in official documents addressing school inclusion could be put into practice through the engagement of educational agents.
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