Análise das necessidades de ajuda de homens com HIV que fazem sexo com homens

Abstract

RESUMO Objetivo Compreender as necessidades de ajuda de homens com HIV que fazem sexo com homens à luz de uma Teoria Prescritiva. Método Estudo descritivo e qualitativo, realizado com homens com HIV que fazem sexo com homens atendidos por um Serviço Ambulatorial Especializado de uma capital no Nordeste do Brasil, entre os meses de novembro de 2017 e maio de 2018. A pesquisa utilizou a análise do discurso do sujeito coletivo. Resultados Participaram do estudo 49 homens com HIV, que se autodenominaram homem que faz sexo com homem. Ajuda foi descrita como apoio, acolhimento, suporte psicossocial e familiar. O desejo de receber auxílio foi relacionado à aceitação e ao esquecimento do diagnóstico. Os problemas enfrentados aludiram à aceitação do diagnóstico, ao medo e ao preconceito. Destacaram-se como fonte de amparo os profissionais e familiares. O cuidado de enfermagem foi citado como significativo, e a principal ajuda requerida foi do tipo psicológica. Conclusão As necessidades de ajuda identificadas relacionaram-se principalmente ao suporte psicológico, proveniente dos profissionais de saúde e dos familiares. Os participantes são receptivos ao recebimento de ajuda, sobretudo, no que se refere ao enfrentamento do diagnóstico.

Comunicação Em Saúde Como Ferramenta Médica Essencial: Revelação De Diagnósticos E O Acompanhamento De Adolescentes Com Hiv

“…Dentre os textos coletados para análise, quatro são de 2021 11,12,13,14 , cinco são de 2020 15,16,17,18,19 , quatro são de 2019 20,21,22,23 , dois são de 2018 24,25 , quatro são de 2017 26,27,28,29 e 1 é de 2016 30 . Deste quantitativo, sete textos versam sobre o acolhimento psicossocial, cinco discutem sobre educação em saúde, quatro sobre a complexidade da adesão terapêutica, três acerca da educação em saúde, dois sobre a sexualidade na soropositividade e dois sobre a importância da desmistificação do estigma da doença.…”

Dificuldades do enfermeiro na atenção básica no cuidado às pessoas que vivem com HIV/AIDS

“…No atendimento do enfermeiro aos homens, que comparecem com menos frequência na AB, onde possuem vida sexual ativa com parceiros fixos ou eventuais, o profissional torna-se uma chave importante durante a aceitação do diagnostico, a orientação no uso de preservativos, tratamento antirretroviral, mudança de estilo de vida (De Lima et al, 2020). Na assistência à saúde, as mulheres mostram-se mais frequente nas consultas da AB; os profissionais de saúde relatam que, geralmente, a maioria das mulheres diagnosticadas com HIV possui parceiro único.…”

“…Conforme o estudode Zanardo et al (2018), os profissionais afirmam que há uma sobrecarga também de trabalho nas UBS, sendo necessário desenvolver programas e políticas de saúdeessa excedência dificulta o acompanhamento dos pacientes que vivem com HIV. De acordo com oSerra et al (2016), o enfermeiro, durante o tratamento, deve orientar sobre terapia antirretroviral, aconselhando também sobre o uso de métodos contraceptivos, com destaque para o preservativo, a vulnerabilidade e a prevenção de IST´s.SegundoQuirino et al (2017), a percepção do enfermeiro no atendimento da atenção básica coloca em destaque vários obstáculos a serem vencidos, dentre eles o medo e o preconceito em relação ao diagnóstico positivo para HIV/Aids, pontuando alguns questionamentos relacionados à rejeição as PVHIV no acompanhamento do tratamento na atenção primária.Segundo o estudo realizado por DeLima et al (2020), a presença do enfermeiro está sendo positiva, com um desempenho nas atividades aos cuidados às PVHIV, mostrando que as práticas de Enfermagem geram um apoio inicial no vinculo estabelecido do profissional em relação a empatia e confiança para paciente.…”