O objetivo do estudo foi analisar a estrutura fitossociológica do fragmento de floresta primária antropizada, no município de Paragominas no Estado do Pará. O nome vernacular, a circunferência a altura de 1,3 m do solo – CAP ≥ 31,5 cm (DAP ≥ 10 cm), e a altura (H) de todos os indivíduos das espécies arbóreas foram obtidos em 12 unidades amostrais de 20 m x 50 m, distribuídas aleatoriamente na área. A suficiência amostral foi avaliada pelo ajuste da curva espécie-área gerada entre a área das parcelas e o número de espécies novas. Pela amostragem foram registrados 320 indivíduos classificados em 29 famílias botânicas, 44 gêneros e 46 espécies definidas e 4 morfoespécies. Em relação à estrutura horizontal, a espécies com maior abundância foi Inga alba (9,7%). Eschweilera coriacea destacou-se com 13,31 % de dominância na área estudada, o que contribuiu para que se tornasse a espécie com maior valor de importância da área com 8,59 % de participação. Com uma ocorrência média de 41 espécies /ha de composição florística, a área do fragmento florestal apresentou uma diversidade de espécies expressa pelo índice de Shannon-Weaner igual a 3,29, considerada baixa, quando comparada com florestas da mesma região. Quanto a classificação das espécies em grupos ecológicos, as espécies pioneiras e secundárias tardias constituem grupos equivalentes a 30 % da composição florística, caracterizando que sob o dossel da floresta predominam as tolerantes à sombra e, as espécies pertencentes ao grupo secundárias iniciais, contribuíram com 28 %, evidenciando avançado estágio de sucessão ecológica. Por outo lado, a ocorrência de 30 % de secundárias tardias, bem como de pioneiras podem ser explicadas pela exploração madeireira ocorrida na área do fragmento. Com relação ao tipo de vida no fragmento florestal 90 % das espécies são árvores, 8 % arbustos, e 2 % palmeiras, com forte predominância de árvores.