2016
DOI: 10.5892/ruvrd.v14i2.2856
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ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE DSTs/AIDS ENTRE ADOLESCENTES EM GOIÂNIA, GOIÁS

Abstract: RESUMO A adolescência é um período de mudanças, com transformações responsáveis pelo início da vida social e sexual. A sexualidade constitui uma das dimensões do ser humano em diversos aspectos, sobretudo o reprodutivo e emocional. Neste sentido, o presente estudo objetivou analisar conhecimentos, atitudes e práticas sexuais associadas às DSTs / AIDS entre adolescentes de Goiânia, Goiás. De 241 indivíduos, 70,9% eram mulheres. A maioria dos participantes da pesquisa demonstraram possuir conhecimento sobre as v… Show more

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“…Segundo os estudos de Cunha et al (2016) com adolescentes da cidade de Goiânia, estado de Goiás, um total de 94,2% dos adolescentes entrevistados reconhece a via sexual como forma de transmissão do HIV, afirmando que o uso de preservativos é eficiente na proteção individual contra o vírus e outras DSTs; 96,7% afirmaram que a via parenteral é uma via importante de transmissão do vírus, enquanto que 92,1% reconhecem a via vertical como uma das possibilidades de transmissão do vírus. Entretanto, apesar do discernimento da maioria dos adolescentes sobre as vias sexual, parenteral e vertical, 20,3% afirmaram que o uso de talheres, banheiro, um aperto de mão é uma via eficiente de transmissão do vírus (CUNHA et al, 2016). Nader et al (2009) verificaram que 8,0% dos adolescentes entrevistados em uma escola em Canoas, Rio Grande do Sul, ainda acreditam que o beijo e a proximidade de alguém com AIDS consistem em formas de transmissão do vírus.…”
Section: Resultsunclassified
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“…Segundo os estudos de Cunha et al (2016) com adolescentes da cidade de Goiânia, estado de Goiás, um total de 94,2% dos adolescentes entrevistados reconhece a via sexual como forma de transmissão do HIV, afirmando que o uso de preservativos é eficiente na proteção individual contra o vírus e outras DSTs; 96,7% afirmaram que a via parenteral é uma via importante de transmissão do vírus, enquanto que 92,1% reconhecem a via vertical como uma das possibilidades de transmissão do vírus. Entretanto, apesar do discernimento da maioria dos adolescentes sobre as vias sexual, parenteral e vertical, 20,3% afirmaram que o uso de talheres, banheiro, um aperto de mão é uma via eficiente de transmissão do vírus (CUNHA et al, 2016). Nader et al (2009) verificaram que 8,0% dos adolescentes entrevistados em uma escola em Canoas, Rio Grande do Sul, ainda acreditam que o beijo e a proximidade de alguém com AIDS consistem em formas de transmissão do vírus.…”
Section: Resultsunclassified
“…Nader et al (2009) verificaram que 8,0% dos adolescentes entrevistados em uma escola em Canoas, Rio Grande do Sul, ainda acreditam que o beijo e a proximidade de alguém com AIDS consistem em formas de transmissão do vírus. Esses mitos relacionados à transmissão pelo HIV precisam ser desconstruídos no ambiente escolar e destacados pelas autoridades educacionais (MARTINI e BANDEIRA, 2003) uma vez que, quando essas crenças se disseminam facilmente, elas podem fomentar atitudes de cunho preconceituoso (CUNHA et al, 2016).…”
Section: Resultsunclassified
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“…Estas concepções representam um problema, visto que a atribuição do VIH ao outro significa um afastamento da possibilidade de contrair o mesmo (ou seja, de pensar que o VIH está presente somente na África), assumindo uma posição de invulnerabilidade, o que resulta em comportamentos de risco e paradoxalmente tornando estes adolescentes vulneráveis (Furtado et al, 2016). Além do mais, esses mitos relacionados à transmissão pelo HIV precisam ser desconstruídos nas instituições educacionais, visto que, quando essas representações se espalham, elas podem contribuir para a formação de atitudes de aspecto discriminatório (Cunha et al, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…No que se refere ao marcador etário do VIH, destaca-se que a população adolescente apresenta uma baixa prevalência de soropositividade ao VIH, contudo é o grupo que é acometido de forma sexual direta mais precoce (Pereira et al, 2014), o que pode ser corroborado pelo início precoce da atividade sexual (Cunha, Oliveira, Oliveira, Praxedes, & Reis, 2016). Em contrapartida, os adultos jovens apresentam maior prevalência, o que denota uma possível infecção na adolescência, tornando necessária uma maior atenção a esse grupo etário (Pereira et al, 2014).…”
unclassified