“…A expansão da LV no país está diretamente relacionada com a urbanização dos casos da doença e do vetor, demonstrando a sua plasticidade de adaptar-se a ambientes antropicamente modificados, o que sugere a ação humana como um fator significativo na expansão deste agravo em saúde. Outros fatores que contribuem para a expansão da doença é a infraestrutura sanitária precária, a criação de animais que atuam como reservatórios do parasita, condições climáticas favoráveis à proliferação do vetor, cobertura vegetal com predomínio de árvores frutíferas, crescimento desordenado em áreas urbanas com acúmulo da matéria orgânica, a migração de populações humanas e caninas de áreas endêmicas e a negligência dos primeiros sintomas da doença (D'ANDREA et al, 2017;SILVA et al, 2017 Visceral (PVCLC), com medidas baseadas no diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos, redução da população de flebotomíneos, eliminação de reservatórios e atividades de educação em saúde. Ressalta-se que, conforme o PVCLC, as ações de prevenção e controle adotadas pelos municípios devem estar baseadas em análises epidemiológicas fundamentadas na estratificação por risco (ZUBEN; DONALISIO, 2016).…”