Análise espaço-temporal da incidência de febre Chikungunya no estado de Pernambuco

Abstract

Objetivo: analisar a distribuição espaço-temporal da incidência de febre Chikungunya no estado de Pernambuco, Brasil. Método: a base de dados foi composta pelos registros epidemiológicos sobre incidência de febre Chikungunya em 2018, disponibilizado através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Estado do Pernambuco. Utilizaram-se o Índice de Moran global e local para avaliar a autocorrelação espacial da Chikungunya. Resultados: a distribuição espacial dos quadros clínicos de febre Chikungunya demonstrou concentração elevada no litoral do estado, com maior frequência e taxa de incidência nos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Escada. Houve formação de clusters com autocorrelação espacial positiva entre os municípios do Cabo de Santo Agostinho e Vitoria de Santo Antão, revelando incidências semelhantes. Conclusão: a análise espacial permitiu delinear o cenário epidemiológico para incidência de febre Chikungunya, em 2018, constituindo numa ferramenta capaz de nortear planejamentos estratégicos no controle epidêmico em Pernambuco.

Incidência dos casos de Dengue (2011-2017), Zika e Febre Chikungunya (2016-2017) em Balsas, Maranhão

“…Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus (Tauil, 2001;Freitas et al, 2020). Embora a transmissão direta entre humanos não esteja tão demonstrada, considera -se a possibilidade da transmissão no útero da mãe para o feto.…”

Spatial analysis of Chikungunya fever incidence and the associated socioeconomic, demographic, and vector infestation factors in municipalities of Pernambuco, Brazil, 2015–2021

“…In contrast, studies conducted in the cities of Rio de Janeiro 9 and São Luís 8 demonstrated positive and significant global spatial autocorrelation for the incidence rates of suspected and probable cases of this arbovirus, respectively, indicating that adjacent neighborhoods have similar rates. Freitas et al 28 showed spatial dependence in municipalities with high incidences of CHIKF in the MRR, Pernambuco, in 2018. The authors, however, did not analyze the possible explanatory factors for the distribution of CHIKF in the state.…”

Análise espacial da incidência da febre de Chikungunya e dos fatores socioeconômicos, demográficos e de infestação vetorial associados, em municípios de Pernambuco, Brasil, 2015–2021

“…Em contraste, os estudos conduzidos nas cidades do Rio de Janeiro 9 e de São Luís 8 demonstraram autocorrelação espacial global positiva e significativa para as taxas de incidência de casos suspeitos e prováveis dessa arbovirose, respectivamente, indicando que bairros adjacentes têm taxas similares. Freitas et al 28 mostraram dependência espacial em municípios com altas incidências da CHIKF na RMR, Pernambuco, no ano de 2018. Os autores, no entanto, não analisaram os possíveis fatores explicativos para a distribuição da CHIKF no estado.…”