Análise Geoambiental do Parque Natural Municipal Lagoa do Frio-Canindé de São Francisco -- Sergipe

Abstract

A caatinga apresenta uma rica diversidade fitogeográfica, contudo, a acelerada retirada da cobertura vegetal original tem gerado processos de degradação ao bioma. Nesse sentido, o presente artigo objetivou analisar a relação entre os condicionantes climáticos, pedológicos e fitogeográficos e seu papel na regeneração da caatinga localizada na Unidade de Conservação (UC) Parque Municipal Lagoa do Frio, localizada no Alto Sertão Sergipano. Para alcançar tal intento, foram realizados os seguintes procedimentos: revisão bibliográfica e visitas a campo com estabelecimento de transectos, parcelas longitudinais de 50 x 50 m, onde foram coletados e analisados dados climatológicos, solos e diversidade florística. Pode-se destacar que os geoambientes analisados são sínteses das condições edafoclimáticas presentes na UC. demais, enfatiza-se a importância das análises dos níveis de regeneração natural dos geoambientes presentes nesse domínio paisagístico, tendo em vista sua utilização de maneira sustentável.

Interpopulational seed hydration memory does not affect seed germination of Xiquexique gounellei (F.A.C.Weber ex K.Schum) Lavor & Calvente subsp. gounellei (Cactaceae) under water deficit

“…The first population is in the municipality of Canindé do São Francisco, in an area of dense hyper xerophytic Caatinga, on the banks of the São Francisco River, in the extreme west of the state of Sergipe. This region has an average annual rainfall of 485.5mm and a rainy season between March and July (Souza et al, 2016). On the other hand, we collected seeds from the second population in the municipality of Sousa, located in the extreme west of the state of Paraíba.…”

Bioma Mata Atlântica: análise temporal da pressão antrópica em unidade de conservação de proteção integral e seu entorno

“…No entanto, o fato de estar rodeada por bairros rurais e próxima ao centro urbano de Itajubá faz com que a RBMST sofra impactos negativos devido a atividades de caça, presença de espécies invasoras (ROMA et al, 2020), invasões ilegais e incêndios florestais (LIMA et al, 2013). Salienta-se que a Reserva ainda não possui Plano de Manejo, documento essencial na regulamentação da utilização dos recursos naturais de uma UC (SOUZA et al, 2016;PEREIRA et al, 2019), o que aliado a uma fiscalização ineficiente dos impactos ambientais gerados por atividades desenvolvidas na ZA pode tornar a UC suscetível à degradação.…”