Os processos de intensificação industrial, urbanização, desenvolvimento do setor agroindustrial, as mudanças dos hábitos alimentares, proporcionou o aumento do consumo de pescados e derivados. Apesar de importância, falhas higiênico-sanitárias podem ocorrer na cadeia produtiva de pescado e derivados, o que gera comprometimento da qualidade e segurança microbiológica Devido à importância econômica e ao impacto para saúde pública que o consumo de pescados contaminados pode gerar, objetivou-se com esta revisão de literatura evidenciar os principais microrganismos patogênicos veiculados por pescados e derivados contaminados e perigo a saúde única. Diversas doenças podem ser transmitidas por espécies de pescados utilizadas na alimentação humana. As infecções bacterianas são consideradas as principais doenças zoonóticas associadas ao consumo de pescados, essas incluem os gêneros: Staphylococcus, Pseudomonas, Aeromonas, Vibrio, Escherichia, Salmonella e Klebsiella. Dentre os sinais clínicos mais frequentes apresentados pelo consumo de pescado e derivados contaminados estão o aparecimento de náuseas, vômitos, diarreia, febre e cólicas abdominais. Apesar de algumas vezes o consumo de pescado contaminado poder causar a morte, geralmente os quadros de doenças transmitidas por pescados apresentam quadros de resolução espontânea em algumas horas e o diagnóstico é eminentemente clínico. O controle higiênico-sanitário na cadeia produtiva de pescado e derivados é indispensável, pois apenas dessa forma é possível obter um alimento seguro e de qualidade para os consumidores.