AGRADECIMENTOSAgradeço a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para minha formação pessoal, profissional e intelectual. Sou grato pelos desafios, momentos de reflexão, conquistas e vitórias. Um homem não se constrói apenas por si só, o trabalho árduo e o companheirismo são as ferramentas para desbravar horizontes e encontrar seu espaço no mundo. Sem essas contribuições eu não seria quem eu aprendi a ser, e tenho orgulho de ter convivido com tão sábias pessoas.A minha família, tios e primos pela companhia durante estes anos de luta e emprenho. Obrigado por sempre demonstrarem o orgulho que sentem de mim.Ao meu inquieto orientador Professor Dr. Renato Goulart Jasinevicius, pelas contribuições para o desenvolvimento desta pesquisa, confiança e parceria. Agradeço por cada oportunidade, pelas discussões e ensinamentos. Agradeço também ao CNPq e a CAPES pelos auxílios às viagens para congressos e realização de pesquisas de campo.A Arotec pelo uso do microscópio laser para medição dos raios de aresta das ferramentas. Agradeço também a Açobril pelo desconto na compra do aço para os corpos de prova. A micromanufatura via usinagem apresenta algumas dificuldades, principalmente aquelas relacionadas à formação do cavaco, pois a espessura de corte passa a ter a dimensão do tamanho de grão do material da peça e da microgeometria da aresta de corte. Em operações de microcorte, a microestrutura do material é um fator importante no controle da geração da superfície da peça, mecanismo de formação de cavaco, etc. Este trabalho de pesquisa avaliou o efeito do tamanho ultrafino dos grãos do material da peça sobre os fenômenos inerentes ao corte no microfresamento. As variáveis de usinagem investigadas foram avanço por dente (f z ), velocidade de corte (v c ), diâmetro da microfresa (d ϕ ) e raio de aresta de corte (r e ), visando avaliar o mecanismo de formação do cavaco, acabamento da peça e integridade superficial. Os materiais utilizados nos experimentos foram um aço bifásico (ferrita-perlita) com tamanho de grão ferrítico de 11 µm e outro de microestrutura homogênea de grãos ultrafinos com 0,7 µm, ambos com mesma composição química e baixo-carbono. Dois grupos de ensaios foram propostos: (1) macro e microfresamento e (2) microfresamento de canais. O tipo de usinagem foi o de fresamento de topo, sem emprego de fluido de corte. Os ensaios de usinagem foram executados em centros de usinagem CNC. As ferramentas de corte foram de metal duro com recobrimentos, diâmetro 16 mm na escala macro de usinagem, 200 e 800 µm na escala micro. A adequação da microestrutura do material da peça à redução da escala de usinagem, através do mecanismo de refino de grão, gerou alguns aspectos favoráveis à microusinagem, como melhor acabamento (S sk ≈0 e S ku ≈3), formação de cavaco contínuo e menor formação de rebarbas com a redução da espessura de corte (f z ≤r e ), possibilitando aplicações em microfabricação por corte com ferramenta de geometria definida utilizando aços baixo carbono, antes limitadas à estruturas na construção civil e peças...