“…Tais aspectos estão na origem de uma série de investigações que tomam a plataformização como um dos ingredientes principais das modificações nas relações entre mídias sociais e política, nos processos de mediatização das campanhas políticas, nos status das Fake News na discussão e debate político, na personalização da comunicação política e no populismo digital (CAIANI; PARENTI, 2010;KRÖLL, 2014;TRERÉ;BARASSI, 2015;DESERIIS, 2017;CESARINO, 2019). No tocante às análises das transformações nas condições e processos de participação política, destacam-se os trabalhos que investigam como isto tem transformado as próprias dinâmicas organizacionais e os repertórios de ação dos movimentos sociais, os processos de enquadramento das causas e de construção identitária, as dinâmicas de recrutamento e engajamento, os usos das novas mídias sociais nas mobilizações e protestos públicos, o ativismo digital, etc., (EARL, 2010;KARPF, 2018;PAVAN;MAINARD, 2018;KAVADA, 2015).…”