“…A capacidade demonstrada pelas algas de diferentes espécies de captar e acumular íons metálicos depende do organismo propriamente dito e das espécies metálicas consideradas; entretanto, é importante observar que as superfícies das células das algas apresentam, em geral, grande afinidade pelos íons metálicos, mesmo na presença de quantidades bem maiores de íons cálcio ou magnésio -espécies estas bastante comuns em águas naturais. O desempenho das algas como sorventes biológicos depende, ainda, da quantidade de biomassa, do pH da solução e da cinética da reação, além de outros fatores, como a competição pelos sítios de ligação [31][32][33] . Esta elevada afinidade apresentada pelas algas em relação aos íons de diferentes metais, aliada ao baixo custo da produção da biomassa, despertou o interesse do seu uso em Química Analítica de elementos traços.…”