The rise of Jair Bolsonaro to power in 2018 in Brazil was considered a disruptive event characterized by the insurgence of far-right politics and their use of digital platforms to spread disinformation. This election was also marked by an unusual disparity in voting intentions between men and women for Bolsonaro, leading to the rise of the feminist movement named #EleNão (#NotHim). Despite its efforts, #EleNão was, as it is well known, unable to defeat Bolsonaro. Considering these events, in light of discourse and intersectionality theories, this paper aims to discuss the regimes of truth (Foucault, 1971) regarding the intersection of gender, race, class, and religion (Collins, 2019) in the 2018 runoff. The results show that the mobilization of controlling images (Collins, 2002) of feminism done by the far-right played a crucial role and was reinforced by the left's inability to provide a proposal that could address the needs of a wider public, especially evangelical women. A ascensão de Jair Bolsonaro ao poder em 2018 no Brasil foi considerada um evento disruptivo caracterizado pela insurgência de movimentos de extrema-direita e pelo uso de plataformas digitais para disseminar desinformação no país. Essa eleição também foi marcada por uma disparidade incomum nas intenções de voto entre homens e mulheres para Bolsonaro, levando ao surgimento do movimento feminista chamado #EleNão. Apesar dos esforços, é sabido que #EleNão não conseguiu derrotar Bolsonaro. Considerando esses acontecimentos, à luz das teorias do discurso e da interseccionalidade, este trabalho visa discutir os regimes de verdade (Foucault, 1971) em relação à interseção de gênero, raça, classe e religião (Collins, 2019) no segundo turno de 2018. Os resultados mostram que a mobilização de imagens de controle (Collins, 2002) do feminismo feita pela extrema-direita desempenhou um papel crucial e foi reforçada pela incapacidade da esquerda em apresentar uma proposta que pudesse acolher as necessidades de um público mais amplo, especialmente as mulheres evangélicas periféricas.