IntroduçãoDevido à presença de pseudocápsula, infiltrado inflamatório linfoplasmocitário, freqüentes focos de hemorragia e proliferação de células fusiformes a redondas, o tumor tem sido incluído entre as lesões fibroistiocíticas (6) . O evento metástase é descrito na literatura mundial como raro, tendo freqüência estimada de 1% e, quando presente, constitui fator de pior prognóstico. Sua localização preferencial é em extremidades e tronco, havendo relatos de acometimento em regiões menos usuais, como mediastino (1) . A relação mulher/homem é O fibroistiocitoma maligno variante angiomatóide (FHA) é entidade rara, constituindo desafio diagnóstico para muitos patologistas. Foi descrito por Enzinger, em 1979, em uma série de 41 casos, sendo considerado variante de sarcoma fibroistiocítico, com freqüência confundido clinicamente com hematoma, fato que retarda o diagnóstico precoce da lesão. Seu curso clínico, em geral, indolente, e a predileção pela faixa etária inferior à segunda década, diferenciam-no do fibroistiocitoma maligno convencional (4) .