A espécie Achatina fulica está presente em diversas partes do mundo adaptando-se as condições ambientais. Essa adaptabilidade é preocupante, pois a espécie transmite aos seres humanos o helminto nematódeo Angiostrongylus, tanto o costaricensis como o cantonensis. Em Maringá, cidade localizada na Região Sul do Brasil, o molusco está presente, e conta com mais de 780 reclamações realizadas pela população da existência da espécie nas residências urbanas. O objetivo desta pesquisa é compreender como ocorre a interação de Achatina fulica com as condições ambientais em que são encontrados na zona urbana do município de Maringá, no sentido de saber se as condições são favoráveis para sua permanência e reprodução. Bem como avaliar os riscos potenciais a saúde humana por meio dos questionários utilizados durante as entrevistas. Os procedimentos metodológicos demandaram da utilização de questionários para avaliação qualiquantitativa com a população; a coleta das coordenadas foi realizada com o Sistema de Posicionamento Global (GPS) Garmim Etrex. Para elaboração do mapeamento, utilizaram-se os softwares ESRI ArcGIS 10.1®, Quantum Gis 2.18.2 e Corel Draw X7® para finalização dos mapas; realizou a coleta de temperatura, umidade, luminosidade e altitude, por meio do aparelho multimedidor "Termo-higro-anemômetro-luxímetro-altímetro-barômetro-Kr875"; realizamos também análise de regressão logística utilizando o software SAS® University Edition. Ao final das análises, concluímos que Maringá possui as condições ambientais favoráveis à existência e reprodução da espécie. Quanto aos questionários identificamos que há roedores (ratos) em mais de 50% das residências, assim, aumentando as chances dos caracóis estarem contaminados, sendo um risco a saúde humana. Palavras-chave: Caracol gigante africano, análise ambiental, regressão logística, arborização.