“…A confiança do empregado na organização é um construto multidimensional de base cognitiva, ou seja, é o conjunto de crenças do empregado a respeito de componentes éticos da organização, competência organizacional e uso limitado de oportunismo em suas relações (Ianaguivara, 2011, p. 81). Diversos benefícios consequentes da confiança organizacional são suficientes para justificar a necessidade de se conhecer os aspectos que propiciam o seu surgimento (Batista, & Oliveira, 2012) e incluem: favorecimento do trabalho em equipe, liderança, definição de metas e avaliação de desempenho (Watson, 2005), melhoria da interação empregado-organização, diminuição de conflitos e dificuldades na comunicação (Fard, Zahed-Babelan, & Sattari, 2013), bem como menor necessidade de controle e maior estabilidade e cooperação espontânea nas relações (Batista, & Oliveira, 2012;Kramer, 1999). Assim, é possível que a confiança organizacional permita uma relação mais tranquila e harmoniosa dos envolvidos e que haja fatores organizacionais que favoreçam a experiência de confiar (DeConinck, 2010;Kramer, 1999;Oliveira, 2004;Van der Berg, 2011).…”