“…A despeito dos progressos constatados no campo científico do Desenho do trabalho -materializados em modelos de análise mais abrangentes que se desvencilham da perspectiva exclusivista das características motivacionais -ainda resta a percorrer uma longa jornada até a consecução de um quadro de pesquisa satisfatório (Jesus, 2018). Nesse sentido, Parker (2014) (Almeida, 2010;Andrade, 2017;Bastos, 1994;Buso, 2017;Coelho Junior & Borges-Andrade, 2011;Cruz, 2014;Jaccoud, 2016;Jaccoud & Queiroga, 2017;Jesus, 2018;Miranda & Bezerra-Lima, 2017;Morgeson & Humphrey, 2006;Neto & Moura, 2017;Oliveira & Rocha, 2017;Parker et al, 2017;Pereira & Fortes-Ferreira, 2013;Reis & Pissarra, 2014;Ríos et al, 2017;Silva, 2017;Vielma, 2013) Observando a tabela cima, é possível verificar diferenças no que concerne aos objetivos pretendidos por cada um dos modelos instituídos, os quais, por seu turno, sinalizariam para modificações de natureza física e psíquica que potencialmente poderiam interver sobre o desempenho no trabalho, tanto de modo positivo -comportamento de cidadania organizacional, por exemplo -quanto negativo -vivências de burnout (Faria, 2020;Parker et al, 2017) trabalho, e a melhoria do conforto físico dos profissionais (Campion et al, 2005).…”