Os agradecimentos de um trabalho de quatro anos são, para mim, uma das partes mais interessante deste tipo de trabalho. Por isso, sempre me interessei por ler os agradecimentos dos trabalhos de outros. Escrever uma tese é, na maioria dos momentos, um processo solitário. Mas, por mais estranho que possa parecer, impossível de ser realizado sem a ajuda de muitas pessoas.De verdade, espero não esquecer ninguém, mas se alguém, ao ler os agradecimentos, sentir-se esquecido, fica aqui registrado, desde já, meu pedido de desculpas. É descaso da memória, não do coração.Desde 2012, quando as primeiras ideias em torno deste trabalho começaram a ser formuladas, muita coisa mudou. A vida pessoal me trouxe uma série de amigos novos, além do crescimento da família. A vida profissional, com seus altos e baixos, foi como uma longa valsa. Enfim, impossível dizer que hoje, em 2017, sou a mesma pessoa.Se tudo isso mudou, dá para imaginar o quanto esse trabalho "sofreu" ao longo destes 4 anos. Ao ter contato com mentes brilhantes, entre professores, colegas, alunos e amigos, o fluxo do conhecimento aumenta e as ideias se misturam. Cada informação nova vinha com uma interjeição de surpresa, sobretudo quando percebia que aquilo se encaixava no meu tema.Mas chega um momento em que você tem que colocar um ponto final às reflexões mais gerais e traçar uma rota definitiva. E esse é um momento essencial no desenvolvimento do trabalho. Assim, as primeiras pessoas que agradeço são os professores que me ajudaram a definir esse caminho.Primeiramente, obrigado ao meu orientador, o professor Paulo Roberto Feldman.Agradeço por, ainda em 2012, no processo seletivo, ter aceitado meu pré-projeto. Verdade que mudamos bastante coisa (para melhor), mas mantivemos sempre o mesmo objeto de estudo: esporte. Obrigado por acreditar nas minhas ideias e, principalmente, por direcioná-las de forma a poder concretizá-las. Obrigado pela autonomia dada. Essa confiança, desde o primeiro dia que sentamos para discutir meu projeto, foi fundamental para que eu pudesse escrever esse trabalho.Tenho certeza de que esse trabalho também não teria acontecido sem a coorientação (mesmo que extraoficial) de dois professores: José Afonso Mazzon e. Thomas Brashear.Prof. Mazzon, obrigado por me apresentar o "mundo encantado" dos métodos qualitativos. Por sua parceria nos momentos de loucura e por sua lucidez na hora de apontar meus equívocos.Prof. Thomas, até hoje não entendo o que passou pela sua cabeça para aceitar me orientar por um ano, mas o período em Amherst foi fundamental para que eu pudesse entender como a ciência funciona. Obrigado pela ajuda, incentivo, críticas, empurrões e xingamentos. Hoje sei que a ciência e as pesquisas devem ser universais.Diversos outros professores também contribuíram, em maior ou menor grau, para colocar de pé (quase que literalmente) este projeto, e fica aqui meu muito obrigado a Roberto Sbragia e Nuno Fouto, pelos constantes empurrões; Diógenes Bido, pela paciência e pelas ideias; Roberto Palmero, pelas contribuições nos momentos difíceis;...