ANTI-Lentivirus, Brucella abortus AND B. ovis ANTIBODIES IN SMALL RUMINANTS RAISED IN PERNAMBUCO AND BAHIA

Abstract

-Goat and sheep production in the semi-arid northeast of Brazil has shown great economic potential. However, health problems can compromise the productivity of these animals. Given the scarcity of studies about the occurrence of these diseases, the aim of the present study was to analyze the serological diagnosis of anti-Brucella and anti-lentivirus antibodies among small ruminants in municipalities located in the Brazilian states of Bahia and Pernambuco. The samples were collected from local slaughterhouses and dairy farms. In total, 997 serum samples from animals in slaughterhouses and dairy herds were collected. In order to diagnose the caprine arthritis encephalitis virus (CAEV), the samples underwent agarose gel immunodiffusion (AGID) testing. The buffered acidified antigen test (goats) and agarose gel immunodiffusion test (sheep) were used to detect anti-Brucella abortus and B. ovis antibodies following the methodology recommended by the Institute of Technology of Paraná (TECPAR). With anti-CAEV antibodies, seropositivity rates of 4.1% and 2.2% were recorded for animals from the slaughterhouses and dairy farms, respectively. None of the animals (goats or sheep) were positive for anti-B. abortus antibodies. With B. ovis, a seropositivity rate of 6.5% (n = 13) was recorded among the 199 sheep serum samples. Results of the present study confirmed the presence of the CAE virus in the meat and dairy herds studied, although the prevalence was low. Natural infection by B. abortus did not occur in the goat and sheep herds assessed. Seropositivity for B. ovis was confirmed, although prevalence was low. Direct tests are required to diagnose ovine brucellosis.Keywords: Brucellosis. CAEV. Goats. Sheep. Serology. ANTICORPOS ANTI-Lentivírus, Brucella abortus E B. ovis EM PEQUENOS RUMINANTES CRIADOS EM PERNAMBUCO E BAHIARESUMO -Alguns problemas de ordem sanitária ainda comprometem a produtividade de caprinos e ovinos. Sendo assim, foi realizado um estudo de diagnóstico sorológico da presença de anticorpos anti-lentivírus e antiBrucella em pequenos ruminantes localizados em municípios dos estados da Bahia e Pernambuco. As coletas foram realizadas em estabelecimentos de abate e em propriedades rurais com produção de leite, totalizando 997 amostras de soro. Para o diagnóstico do CAEV, as amostras foram submetidas ao teste de Imunodifusão em Gel de Agarose (IDGA). Para a pesquisa de anticorpos anti-Brucella abortus e Brucella ovis, foram utilizadas as técnicas do Antígeno Acidificado Tamponado (caprinos) e Imunodifusão em Gel de Agarose (ovinos), utilizando-se antígeno e metodologia recomendada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná-TECPAR. Na pesquisa de anticorpos anti-CAEV, observou-se uma soropositividade de 4,1 e 2,2% para os animais oriundos de estabelecimentos de abate e de propriedades leiteiras, respectivamente. Quanto à pesquisa de anticorpos anti-B.abortus em caprinos e ovinos, não se observou nenhum animal positivo. Em relação a B. ovis, pesquisada em 199 amostras de soro ovino, obteve-se uma soroposivid...

Ocorrência da infecção por Brucella ovis em ovinos do município de Alegre/ES

“…Levando em consideração as propriedades, duas apresentavam animais positivos (66,7%), e uma tinha todo o rebanho livre da infecção causada pela Brucella ovis. Ao comparar com estudos realizados em diferentes regiões do Brasil, notou-se que a prevalência da infecção em Alegre/ES foi maior que em Sergipe, onde 41 dos 932 animais testados foram positivos, tendo uma prevalência de 4,4% (Mendonça et al 2017); Paraíba que apresentou 59 animais positivos dos 1.134 examinados, totalizando uma prevalência de 5,2% (Santos et al 2013); e Petrolina (PE)/Juazeiro (BA) que teve 6,5% de prevalência de animais positivos, visto que 13 dos 199 animais foram diagnosticados como positivos para a doença (Peixoto et al 2016).…”

“…Na região Sudeste, no estado de Minas Gerais foi verificado soroprevalência de 5,3% para B. ovis em ovinos, e o percentual de propriedades positivas foi de 29,4% (Marques, 2006). Posteriormente, outros estudos foram realizados e diagnosticou-se a prevalência de 4,4% de animais positivos para Brucella ovis em Sergipe (Mendonça et al 2017); 6,5% em um estudo realizado em conjunto nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) (Peixoto et al 2016); 5,2% na Paraíba (Santos et al 2013); 12% em São Paulo (Rizzo et al 2014); 11,3% no Rio Grande do Norte (Azevedo et al, 1999); e 13,4% no Rio Grande do Sul (Magalhães Neto & Gil-Turnes 1996) A infecção causada pela B. ovis é relatada como a principal causa de epididimite, sendo um dos principais fatores determinantes que provoca infertilidade em ovinos (Ridler & West 2011). Apesar de ser encontrada em vários órgãos, a B. ovis causa lesão específica em órgãos do trato reprodutivo (Riet-Correa et al 1998), local que tem maior disponibilidade de eritritol, um álcool que a bactéria utiliza como fonte de energia para seu crescimento (Gul & Khan 2007).…”

Epididimite em ovinos por Brucella ovis

“…Em Petrolina, Pernambuco e Juazeiro, Bahia, foi observada uma prevalência de 6,5% de animais positivos para a doença, visto que 13 dos 199 animais testados foram diagnosticados como portadores da infecção (PEIXOTO et al, 2016).…”

Occurrence of anti-Brucella abortus agglutinins in small ruminants in Sergipe

“…Even with low occurrence, small infected ruminants were identified, which may serve as disseminators of the disease in herds, not observed in surveys carried out in Minas Gerais (SALABERRY et al, 2011), Paraná (PASQUALI et al, 2017 and in northeastern herds of the semiarid of Paraiba (ALVES et al, 1997), Sertão de Itaparica, Pernambuco (NASCIMENTO et al, 2015), Teresina, Piauí (DA SILVA et al, 2017), Petrolina in Pernambuco, and Juazeiro and Valente (PEIXOTO et al, 2016) and region of Senhor do Bonfim, Bahia (ALBUQUERQUE et al, 2014), with no seropositive animals among those surveyed. Studies that identified small seropositive ruminants found rates between 0.2 and 9% in the states of Rio de Janeiro (FRAGUAS et al, 2004;LILENBAUM et al, 2007;VARGES et al, 2008), Mato Grosso (SANTOS et al, 2016), Pernambuco (PINHEIRO JUNIOR et al, 2008), andTocantins (MARTINS et al, 2013).…”