DEDICATÓRIAA todos os meus colegas pós-graduandos, residentes e estagiários que freqüentaram o Serviço de Gastroenterologia, pelo convívio harmonioso e auxílio para obtenção dos dados relevantes para a casuística deste trabalho.A todos os funcionários do Ambulatório de Gastroenterologia -Grupo de Intestino e da Disciplina de Gastroenterologia Clínica da FMUSP, que contribuíram de forma indireta, porém não menos importante.Aos meus preceptores da época em que fui residente de clínica médica, gastroenterologia clínica e endoscopia, pelos ensinamentos transmitidos, que contribuíram para a minha formação profissional e acadêmica.Ao Dr. Joel de Oliveira, médico, meu tio, profissional competente e acima de tudo ético, a quem possuo gratidão não só pelos primeiros ensinamentos em medicina passados, mas também pelo carinho e acolhimento e que sem dúvida contribuiu para a conclusão de mais uma etapa importante em minha vida acadêmica e profissional.Aos meus amigos Renato Almada Alonso e Luís Octávio da Silva, pelos ensinamentos principalmente na área de informática indispensáveis para a realização da dissertação, pela enorme paciência, disponibilidade, apoio e demonstração de amizade, que muito me ajudaram na conclusão deste trabalho.Às minhas grandes amigas, Dra. Claudinete Simplício de Góes, Dra. Adriana Falcão e Dra. Daniella Serafim Couto Vieira, médicas, profissionais que agregam humildade e competência, que me acompanham desde o início de minha jornada acadêmica e que sempre me incentivaram na realização deste trabalho.Aos pacientes, que são sem dúvida alguma, os principais incentivadores para o aprimoramento não só profissional, mas pessoal, e a quem sempre devemos nos dedicar. A determinação dos marcadores sorológicos P-ANCA (anticorpo perinuclear contra estruturas citoplasmáticas do neutrófilo) e ASCA (anticorpo antiSaccharomyces cerevisiae) auxilia de forma menos invasiva no diagnóstico da doença inflamatória intestinal (DII). O padrão de associação mais relacionado à retocolite ulceratica inespecífica (RCUI) ocorre com ASCA-(negativo) e P-ANCA + (positivo). Na doença de Crohn (DC) ocorre o contrário, ou seja, ASCA+ e P-ANCA-. O P-ANCA é determinado por imunofluorescência indireta usando neutrófilos fixados em etanol, e o ASCA através de ELISA. De forma geral, a prevalência do P-ANCA em pacientes com RCUI tem variado entre 50 e 80% e em pacientes com DC entre 10 e 30%. Controles sadios têm revelado prevalência menor que 4% e controles patológicos em torno de 8%. Alguns trabalhos mostraram ampla variação nos resultados, sugerindo além de variação genéticas, variações metodológicas de acordo com a população estudada. Foram realizadas análises no soro de 200 pacientes para pesquisa de P-ANCA e ASCA, sendo 98 com RCUI e 102 com DC. O grupo controle foi representado por 54 indivíduos sadios. Os pacientes com DII foram oriundos do ambulatório de Gastroenterologia -Grupo de Intestino do Hospital das Clínicas Faculdade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A prevalência encontrada do P-ANCA n...