A ansiedade é um sentimento negativo e está relacionada a situações que os indivíduos vivenciam no seu cotidiano. Quando essa ansiedade traz preocupação excessiva e malefícios na vida dos indivíduos, ela torna-se uma patologia. Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de ansiedade em estudantes de enfermagem de uma instituição de ensino superior. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Os participantes da pesquisa foram os alunos regularmente matriculados no curso de Enfermagem de uma instituição pública de ensino superior distribuídos em 10 turmas. A amostra da pesquisa foi composta por 50 alunos. Quantos aos resultados, quatro (8%) estudantes eram do sexo masculino e 46 (92%) do sexo feminino, onde a faixa etária predominante foi 21-30 anos, e mais da metade dos acadêmicos praticam atividades físicas ocasionalmente. Em relação a quantidade e qualidade do sono, notou-se que mais da metade (56%) dorme apenas 6h/dia, e 54% classificam o sono como insatisfatório, ou seja, incapaz de fornecer um descanso físico e mental adequado. Verificou-se que 86% dos acadêmicos, consideram-se pessoas ansiosas, entretanto apenas 22% afirmaram utilizar tratamento medicamentoso para ansiedade. Ao avaliar a presença dos diferentes níveis de ansiedade, através do Inventário de Beck, constatou-se que a maioria apresentou Ansiedade Grave (32%) e Ansiedade Leve (30%). Conclui-se que a universidade e os professores, devem procurar maneiras de diminuir essa carga de exigências e pressões sobre os alunos, tornando a experiência acadêmica leve e positiva sem comprometer o aprendizado e as responsabilidades necessárias para formação do profissional.