“…(GONÇALVES, A., 2013, p. 1-2). Para Carvalho (1996), o Integralismo Lusitano, portanto, não apresentou uma cultura política e uma estética modernista. Faltou-lhe os traços da velocidade, da máquina e do futuro como aparece na obra dos poetas futuristas italianos Marinetti e D'Annunzio, bem como são ausentes uma "imaginação totalitária" do vitalismo, o apelo à "higiene do mundo", 11 o militarismo combinado ao culto soreliano da violência revolucionária, típico na tradição do sindicalismo-revolucionário, apropriado e ressignificado pelas direitas radicais (STERNHELL, 1998, p. 33), que se tornaram referências da "latinité" fascista dos escritos nacionalistas -imperialistas de Benito Mussolini.…”