O uso de Aeronave Remotamente Pilotada - ARP por parte das empresas da construção civil cresceu e com o avanço das geotecnologias vem proporcionando o aumento na qualidade posicional dos produtos cartográficos e avaliar a precisão de tais produtos é importante. O objetivo deste estudo foi analisar a possibilidade de realizar a atualização geoespacial por meio de imagens obtidas por ARP, utilizando dados da cartografia digital cadastradas no Sistema Unificado do Processo de Obras – OPUS, do Exército Brasileiro, em conformidade com a legislação cartográfica nacional. Esta é uma pesquisa de estudo de caso e apresenta um procedimento metodológico que possui inúmeras fases, destacando-se a atualização dos dados digitais e análise crítica das informações geoespaciais por meio de cálculos estatísticos. O estudo possui duas áreas de atuação chamadas de experimentos 1 e 2. Como resultados verificou-se que as discrepâncias planimétricas calculadas, para os experimentos apresentaram bons valores para suas acurácias posicionais, respectivamente: média de 5,8 cm e 4,3 cm, desvio padrão de 2,8 cm e 1,9 cm, RMS de 6,4 cm e 4,7 cm. Por meio de cálculos estatísticos foi feita a avaliação da acurácia posicional das ortoimagens, sendo consideradas acuradas posicionalmente. Foram classificadas como Classe A de acordo com o PEC-PCD, com suas precisões planimétricas satisfatórias (Erro Médio Quadrático - RMS), atendendo às duas condições do Decreto-Lei nº 89.817/ET-ADGV. Assim, os dados são não tendenciosos e precisos espacialmente, para a escala de 1:1.000, para ambos os experimentos, além da atualização geoespacial de 100% dos dados oriundos do sistema OPUS.