Objetivo: correlacionar o apoio social com o autocuidado de pessoas com insuficiência cardíaca. Método: estudo exploratório, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 63 pessoas com insuficiência cardíaca atendidas no ambulatório de cardiologia de um hospital universitário. Os dados foram coletados mediante um instrumento estruturado para obtenção dos dados sociodemográficos e de condições de saúde; a European Heart Failure Self Care Behaviour Scale foi usada para avaliação do autocuidado, cujo escore final tem pontuação invertida, indicando que quanto menor a pontuação, melhor o autocuidado; e a Escala de Apoio Social Medical Outcomes Study, a qual indica, por meio de cinco dimensões (emocional, material, afetivo, informação e interação social), que quanto maior a pontuação, melhor o apoio social. Resultados: quanto à amostra, observou-se uma maior frequência do sexo masculino (57,14%), faixa etária de 60 ou mais (60,31%), casados ou em união estável (65,07%), com cinco a oito anos de estudo (28,57%), sem ocupação (82,5%) e aposentados (57,14%). Quanto ao autocuidado e ao apoio social, obtiveram-se médias satisfatórias de 27,01 (±6,66) e 80,27 (±16,48), respectivamente. Na investigação da correlação entre o apoio social e o autocuidado, identificou-se correlação negativa (r = -0,252), com significância estatística (p ≤ 0,05) entre a dimensão informação e o autocuidado. Conclusão: infere-se que a dimensão informação do apoio social relaciona-se significativamente com o autocuidado de pessoas com insuficiência cardíaca, apontando que o autocuidado se eleva à medida que a dimensão informação aumenta.