O artigo analisa as relações entre as gerações que participam dos processos educativos nas universidades a partir da perspectiva dos professores. As condições predominantes nas universidades, os possíveis elos que podem ser tecidos, as ações alternativas que podem ser realizadas, estão moldando as experiências e as visões dos professores sobre suas relações com os estudantes. Foi utilizada metodologia qualitativa, foi mantido um diário de campo e foram realizadas entrevistas em profundidade em universidades públicas e privadas em Bogotá. O balança de poder estabelecido nas instituições influencia as relações, especificamente, entre estudantes e professores. Foram encontrados três tipos: autoritário, enquadrado na tradição onde o balança de poder é orientado para o professor que recebe apoio institucional, com diretrizes de treinamento estabelecidas e distante dos alunos. As conflituosas são orientadas para manter um número significativo de estudantes; o balança de poder é inclinado para os estudantes, estabelecendo uma relação relativamente forte com os proprietários ou administradores da universidade; onde os processos de formação e os professores ocupam lugares marginais. E os formativos mostram um equilíbrio no balança de poder, onde professores e alunos desenvolvem suas funções tendo como núcleo o processo educacional e a consolidação de uma comunidade acadêmica; a participação de grupos fora do ensino ou da pesquisa não é importante. Três alternativas são apresentadas onde as relações entre gerações são influenciadas pela dinâmica e lógica dos grupos de poder encontrados nas universidades.