“…A natureza específica dessas interações é responsável pela alta seletividade desse tipo de cromatografia, tornando possível o isolamento seletivo de um analito ou grupo de analitos em amostras complexas. 47 Inicialmente, a cromatografia de afinidade foi utilizada quase que exclusivamente para isolamento e purificação de micro ou macromoléculas em misturas biológicas complexas, 61 mas, nos últimos tempos, tem se revelado como uma poderosa ferramenta para monitorar as interações ligante-proteína, substrato-proteína, inibidor-proteína e ligante-receptor 10,13 demonstrando grandes vantagens como uma das técnicas de high throughput screening (HTS). 21,62,63 A cromatografia de afinidade envolve, essencialmente, três passos: a imobilização de um alvo; a avaliação das modificações sofridas pela biomolécula, após a imobilização e, a determinação dos parâmetros de ligação do ligante, depois da inserção da proteína imobilizada no sistema de separação.…”