“…O modelo proposto por Lent e Brown (2013) foca como variáveis exógenas, os inputs da pessoa (e.g., idade, sexo, etnia), do contexto (e.g., a educação), as experiências de aprendizagens (e.g., fontes de autoeficácia), a personalidade, e influências do contexto (apoios ou barreiras) próximas dos comportamentos adaptativos; como variáveis endógenas, inclui as expectativas de resultados, a autoeficácia, os objetivos de carreira valorizados, e os comportamentos adaptativos propriamente ditos (e.g., exploração, tomada de decisão); e, como efeitos deste processo, resultados de carreira pretendidos (e.g., mais certeza vocacional, menos stress, obtenção de emprego). Lent, Ezeofor, Morrison, Penn, & Ireland (2016) testaram o seu modelo pela primeira vez com estudantes universitários finalistas de Psicologia, e verificaram que (a) a conscienciosidade, e o suporte social percebido na exploração e decisão, se relacionavam significativamente com a autoeficácia percebida na exploração e decisão; (b) o apoio percebido e a autoeficácia em conjunto prediziam as expectativas de resultado em relação à exploração e tomada de decisão; (c) o apoio percebido, a autoeficácia e as expectativas de resultado prediziam as intenções ou objetivos de exploração e de tomada de decisão. Além disso, a autoeficácia prediz negativamente a ansiedade face à exploração e à tomada de decisão e positivamente a certeza vocacional (Lent et al, 2016, p.54).…”