RESUMO O escopo deste artigo é analisar como é estabelecida a relação entre a Síndrome de Fibromialgia e a depressão, vista a alta demanda de pacientes acometidos pelas enfermidades. Para nos fundamentar teoricamente, partimos da concepção de Mello-Filho et al (2010) sobre fibromialgia, Dalgalarrondo (2008) sobre depressão, Lipp (2001) e Homann et al (2012) para elucidar conceitos de estresse, todos fundantes para o processo de sistematização de informações e escrita deste trabalho. Para realizar a presente análise, partimos da metodologia de revisão bibliográfica integrativa, a partir da qual analisamos 4 artigos científicos coletados das plataformas digitais: Google Scholar, SciELO e PePsic. Para isto, partimos da seguinte pergunta norteadora: "qual a relação entre a fibromialgia e a depressão denotada nas pesquisas mais recentes?" Enquanto resultados, pudemos perceber a escassez de pesquisas recentes na área, principalmente na Psicologia, além de todas as pesquisas serem realizadas com o público feminino, por esse ser mais afetado pelo transtorno fibromiálgico. Além disso, é perceptível uma forma reducionista de lançar luz sobre a depressão, como se esta fosse apenas um sintoma da fibromialgia que pode ser desenvolvido ou não, negando o caráter individual da doença. Não se verificou uma abordagem sobre o ponto de vista psicopatológico e nem mesmo uma causa bem definida para o surgimento da doença em questão. A partir disso, pôde-se concluir a necessidade de uma maior investigação sobre os casos de fibromialgia e seu surgimento, qual a sua relação com as condições socioeconômicas, educacionais e de gênero. Além disso, é necessária uma fomentação nas pesquisas científicas acerca do tema.